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Por Redação O Sul | 7 de novembro de 2019
Terminou com quatro blocos “encalhados” o leilão de cinco áreas de exploração de petróleo no pré-sal realizado nesta quinta-feira (07) pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A Petrobras, em consórcio com a chinesa CNODC, apresentou a única oferta do leilão e arrematou o bloco de Aram, na Bacia de Santos – o mais caro entre os oferecidos.
Com o resultado, a arrecadação da 6ª Rodada de Partilha de Produção, que poderia chegar a R$ 7,85 bilhões, ficou em R$ 5,05 bilhões – 64,3% do total esperado. Ficaram sem interessados os blocos de Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, que tinham bônus de assinatura menores.
Dezessete empresas estavam habilitadas para disputar os blocos, entre elas as gigantes internacionais ExxonMobil, Shell, BP e Chevron. Como no leilão de quarta-feira (06), no entanto, nenhuma delas apresentou propostas pelos blocos, demonstrando desinteresse dos estrangeiros pelo modelo brasileiro de concessão.