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Economia Queda da taxa básica de juros traz alívio para endividados e angústia a poupadores

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(Foto: Usp/Imagens)

O ano começou com um sinal de alívio para devedores. A queda da taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 13% ao ano levou grandes bancos brasileiros a anunciar a redução no custo do crédito para correntistas.

Segundo especialistas, agora é a janela para renegociar dívidas contraídas nos últimos anos, quando o juro ultrapassava os 14% ao ano e não havia sinal de retomada da economia no horizonte.

Apesar da possibilidade de reduzir o custo da dívida existente, os juros máximos no empréstimo pessoal ainda são elevados quando comparados a outras linhas, como o consignado (cujas taxas rondam os 30% ao ano).

Investidores

A era do investimento sem esforço está ficando para trás com a queda firme da Selic, afirmam especialistas. Mas ainda há uma janela para quem quiser garantir ganhos polpudos antes que a Selic recue mais.

“O investidor tem um tempo para começar a ir atrás para proteger o dinheiro”, diz Michael Viriato, professor de finanças do Insper.

A recomendação de Viriato é migrar pouco a pouco uma parcela maior dos recursos para produtos atrelados à inflação ou prefixados.

Eles são mais arriscados que CDBs ou o Tesouro Selic porque o investidor pode perder dinheiro se precisar resgatar a aplicação antes do vencimento.

A vantagem é a possibilidade de garantir uma rentabilidade maior.

O título público Tesouro IPCA+, por exemplo, ainda oferece remuneração ao redor de 5,5% ao ano mais a variação da inflação, rendimento considerado atrativo. Também é possível buscar CDBs de bancos médios que ofereçam uma taxa de juros mais a inflação.

O mercado ainda dispõe alguns títulos com remuneração acima de 7%.

MAIS RISCOS

Viriato e Faria Júnior afirmam que investidores precisarão aumentar a disposição de correr riscos mais para a frente se quiserem manter os rendimentos da era das taxas de juros elevados.

Os primeiros passos rumo ao risco maior podem ser dados por meio de fundos, que permitem diversificação. Fundos de ações que pagam dividendos e de debêntures estão entre as sugestões. (Folhapress)

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