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Mundo Quem for se aproximar de Trump ou do vice-presidente dos Estados Unidos será testado antes para ver se tem coronavírus

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Covid-19: Cuidados para se aproximar de Donald Trump e Mike Pence. (Foto: Reprodução)

Com o coronavírus se espalhando, a Casa Branca disse na última semana que qualquer pessoa que for se aproximar do presidente Donald Trump ou do vice Mike Pence passará por um teste rápido de Covid-19.

O exame é o mesmo que o presidente fez na quinta (2), cujo resultado fica pronto em 15 minutos. O resultado foi negativo nas duas vezes em que o republicano se submeteu ao teste. Pence também teve exame negativo.

Segundo Judd Deere, porta-voz da Casa Branca, a ideia é identificar casos assintomáticos ou com os sintomas na fase inicial — mesmo pessoas sem sintomas podem ser transmissoras do vírus.

Passaportes de imunidade

O Reino Unido está estudando emitir “passaportes de imunidade” para pessoas que desenvolveram resistência ao coronavírus, disse o ministro da Saúde, Matt Hancock, na quinta-feira (2). Ele reconheceu, no entanto, a necessidade de mais pesquisas sobre o tema.

Pessoas que tiveram a Covid-19 desenvolvem anticorpos para combatê-lo, mas não está claro quanto tempo dura essa imunidade, que também as torna inaptas a transmitir a doença a outras pessoas.

Pacientes que tiveram Sars, também causada por um tipo de coronavírus, não desenvolveram imunidade a longo prazo –suas defesas duram cerca de apenas um ano após a infecção.

“[Um passaporte de imunidade] é uma coisa importante que estaremos fazendo e analisando”, disse Hancock.

O ministro afirmou também que o país está trabalhando para desenvolver exames de sangue capazes de detectar se as pessoas que já tiveram o vírus desenvolveram anticorpos e, portanto, alguma imunidade à doença.

Esses testes poderiam ser feitos em casa e produzir resultados em menos de 20 minutos, segundo Hancock, mas primeiro é necessário garantir sua precisão. “No momento, estamos trabalhando com nove empresas que ofereceram esses testes e avaliaram sua eficácia”, disse.

Além da precisão, outro ponto potencialmente problemático é que os testes disponíveis só podem ser realizados 28 dias após a infecção pelo coronavírus.

Caso o desenvolvimento e o uso dos testes sejam bem-sucedidos, profissionais de saúde que contraíram a doença poderiam retornar ao trabalho mais rapidamente. O plano permitiria também que os médicos considerados imunes fossem alocados nas áreas de maior risco, liberando equipamentos de proteção individual, atualmente escassos, aos demais profissionais.

Outros trabalhadores essenciais, como professores, também poderiam ser priorizados, permitindo a reabertura das escolas.

Especialistas temem, no entanto, que os testes sejam fraudados por profissionais que queiram voltar logo ao trabalho, assim como o risco de que a política sirva como incentivo para as pessoas contraírem a doença e assim ficarem livres das medidas mais restritivas de isolamento e quarentena.

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