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Economia “Querem empurrar a conta para os brasileiros”, diz o líder do partido de Bolsonaro sobre o rombo nos Correios

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No final de agosto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu a crise dos Correios à quebra do monopólio. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), acusou no sábado (29) o governo Lula de ter “destruído” os Correios e de querer “empurrar a conta” para a população, ao comentar a autorização concedida pela Conselho de Administração da empresa para a contratação de empréstimo de 20 bilhões de reais. O parlamentar se manifestou pela rede social X.

“Os Correios foram destruídos pelo governo do descondenado. Uma estatal que já foi orgulho nacional agora precisa de um empréstimo absurdo de 20 bilhões de reais para não entrar em colapso. Isso não é gestão. Isso é sabotagem administrativa. Um rombo de 4,37 bilhões de reais em apenas seis meses não acontece por acaso”, iniciou Sóstenes.

“Acontece quando a máquina pública vira cabide político, loteamento partidário e incompetência institucionalizada. E como sempre, querem empurrar a conta para o povo brasileiro. O Brasil está cansado de pagar pelas escolhas desastrosas de um governo que transforma tudo o que toca em crise. Chega de irresponsabilidade travestida de governo”, complementou.

Segundo a estatal, o empréstimo é “uma das ações estratégicas de curto prazo que integram o Plano de Reestruturação da empresa”.

“Após a validação das instâncias internas de governança, exigida para operações dessa relevância, a empresa agora finaliza a documentação necessária para envio à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) – etapa que antecede a análise e aprovação pelo Controlador, uma vez que a operação contará com garantia da União”, acrescenta os Correios, em nota enviada ao site O Antagonista.

Além disso, a empresa afirma ainda “as condições financeiras da operação ainda estão sendo tratadas junto às instituições envolvidas e, por ora, não podem ser detalhadas”.

“Todas as informações oficiais sobre o Plano de Reestruturação dos Correios e sobre o andamento da operação de crédito serão divulgadas pelos canais institucionais da empresa”, conclui.

O rombo dos Correios

Os Correios registraram prejuízo de 4,37 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano. No mesmo período do ano passado, o déficit foi de 1,35 bilhão de reais.

Apenas no segundo trimestre, o prejuízo foi de 2,64 bilhões de reais.

No primeiro trimestre, a empresa tinha registrado prejuízo de 1,72 bilhão de reais, o que levou a direção da estatal a cogitar aporte de recursos junto ao governo federal.

A crise na estatal levou ao ex-presidente dos Correios, Fabiano Silva, a entregar, em julho, uma carta de renúncia ao Palácio do Planalto.

Para o lugar de Fabiano, o presidente Lula (PT) escolheu Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário de carreira do Banco do Brasil.

A explicação de Haddad

No final de agosto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu a crise dos Correios à quebra do monopólio. “Houve a quebra do monopólio e hoje os Correios estão com um passivo de ter que entregar cartas para quem usa ainda os Correios nas regiões mais remotas do país”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Canal Livre, da Band.

“Imagina, não tem como você pagar com selo a mandar (sic) uma carta física para o interior de uma região longínqua do país”, acrescentou.

“Então os Correios têm um problema estrutural que é o enorme subsídio daquilo que ficou para ele, porque quem concorre com os Correios não tem nenhuma obrigação de entregar carta. Ele só faz pelo preço que compensa. Então, olha a situação paradoxal que nós criamos. Quebrou-se o monopólio, o Correio ficou com uma obrigação (sic) e ele não tem funding para custear o subsídio”, seguiu.

“Enquanto todos os concorrentes dos Correios vão pegando o filé mignon, a picanha, e vão deixando os Correios com o osso para o qual ele não tem recurso para subsidiar”, finalizou. As informações são do site O Antagonista.

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