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Esporte “Quero ficar e tentar competir”, diz Djokovic após decisão que o libertou de detenção na Austrália

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O tenista sérvio não tomou a vacina contra o coronavírus. (Foto: Reprodução/Twitter)

O tenista sérvio Novak Djokovic disse nesta segunda-feira (10) que quer ficar na Austrália e tentar competir no Gram Slam que começará na próxima semana em Melbourne. O pronunciamento, feito por meio de suas redes sociais, ocorre após a Justiça libertá-lo da detenção pela imigração australiana. Ele afirmou estar “satisfeito e grato” pela decisão.

“Estou satisfeito e grato que o juiz anulou o cancelamento do meu visto. Apesar de tudo o que aconteceu, quero ficar e tentar competir no Australian Open. Eu continuo focado nisso. Eu voei aqui para jogar em um dos eventos mais importantes que temos diante de fãs incríveis”, publicou, junto a foto treinando em uma das quadras da cidade.

Djokovic ainda agradeceu aos fãs pelo apoio e disse que não podia dar mais detalhes por ora.

“Por enquanto, não posso dizer mais nada, mas OBRIGADO a todos por estarem comigo durante tudo isso e me encorajarem a permanecer forte”, concluiu.

Em entrevista coletiva na Sérvia, a família do tenista também falou sobre a decisão.

“Novak está livre. Nesta manhã, ele já treinou em quadra. Ele foi à Austrália para jogar tênis e tentar ganhar outro Australian Open”, afirmou o irmão.

Entenda o caso

O juiz Anthony Kelly considerou nesta segunda que a decisão do governo federal, na semana passada, de revogar o visto do tenista para entrar no país era “irracional” e ordenou que Djokovic fosse libertado. No entanto, o Ministro da Imigração, Alex Hawke, considera revogar a decisão, já que tem poder pessoal para isso conforme a legislação do país.

“Seguindo a determinação do Tribunal de Família e Circuito Federal de hoje em um terreno processual, permanece a critério do Ministro da Imigração Hawke considerar o cancelamento do visto do Sr. Djokovic sob seu poder pessoal de cancelamento dentro da seção 133C (3) da Lei de Migração”, disse um porta-voz do ministro em comunicado. “O Ministro está atualmente considerando o assunto e o processo continua em andamento”, concluiu.

A situação de Djokovic tem sido acompanhada de perto em todo o mundo, criando tensões políticas entre Belgrado e Canberra e gerando um debate acalorado sobre os mandatos nacionais de vacinação.

A notícia de sua libertação foi saudada com comemorações barulhentas de batidas de tambores e dança por um grupo de cerca de 50 apoiadores, muitos com a bandeira sérvia, fora do tribunal de Melbourne. Seu rival, o espanhol Rafael Nadal disse em entrevista a à rádio “Onda Cero” que a decisão de libertar Djokovic da detenção na Austrália “é o mais justo”.

“Um circo foi montado em torno de muitas histórias, mas, independentemente de concordar com Djokovic, sem dúvida a justiça falou, e ele tem o direito de participar do Aberto da Austrália e isso é a coisa mais justa a se fazer. Desejo-lhe toda a sorte”, afirmou Nadal na entrevista. “Me parece perfeito que Djokovic possa competir. Me parece correto, a Justiça tem que falar neste caso, e sou sempre um defensor da Justiça em todas as causas”, emendou.

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