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Esporte Rainha da ginástica, Rebeca Andrade será porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos

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Com as medalhas de ouro no salto e de prata no individual geral, se tornou a primeira mulher brasileira a conquistar duas medalhas numa mesma edição de Jogos Olímpicos. (Foto: Miriam Jeske/COB)

A ginasta Rebeca Andrade, medalhista de ouro e prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, será a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento da competição, informou nesta quarta-feira (4) o COB (Comitê Olímpico do Brasil).

“Nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, Rebeca Andrade fez história. Com as medalhas de ouro no salto e de prata no individual geral, se tornou a primeira mulher brasileira a conquistar duas medalhas numa mesma edição de Jogos Olímpicos. Além disso, suas medalhas foram as primeiras da história na ginástica artística feminina brasileira nos Jogos”, diz nota do COB.

A cerimônia de encerramento do evento está marcada para o domingo, dia 8, às 20h (8h no Brasil). “Assim, Rebeca permanece no Japão, acompanhada de seu técnico Francisco Porath, e não retornará para o Brasil com o restante da delegação de ginástica artística, nesta quarta-feira”, informou o COB.

Muito feliz e tranquila, a ginasta que fez história no esporte brasileiro, esteve na base do Time Brasil em Chuo na manhã de terça-feira, dia 3, (noite no Brasil). “As medalhas me mostraram que tudo é possível. Todo mundo passa por dificuldades. Eu tenho noção do que eu fiz, mas ainda não tenho a noção real. Eu ainda estou num ambiente de atleta, da competição. Eu vou ter noção mesmo quando voltar ao Brasil e vir como está tudo por lá. Eu trabalhei demais para isso. E sou muito grata por tudo e por todos que me ajudaram nessa caminhada. Até as lesões me ensinaram muito”, disse a ginasta.

A atleta relembrou a cirurgia no joelho, a recuperação e a vaga conquistada para Tóquio na última chance: os Jogos Pan Americanos de Ginástica Artística no Rio de Janeiro, em junho. “Acho que a minha Olimpíada mesmo foi o Pan. Foi um momento decisivo. Eu dei o meu máximo e consegui minha vaga. Eu fiquei muito feliz. E eu vim para cá e consegui deixar as pessoas orgulhosas, deixar meu país orgulhoso. Em Tóquio foi um processo. Eu cheguei aqui sem nenhuma pressão, não tinha que voltar com medalha. A pressão que eu coloquei em mim foi dar o meu melhor”.

Radiante ao assinar os dois quadros com fotos dos pódios da ginástica, ela disse: “gente, eu sou muito linda”. Rebeca ressaltou ainda o protagonismo dos atletas. “Eu cheguei numa geração onde os atletas são ouvidos e isso é muito importante. Tem muita gente envolvida no meu trabalho, foi um trabalho de muitas mãos.” Ela também homenageou seu técnico Chico, Francisco Porath Neto, que a ajudou não só nos treinamentos e parte técnica, mas nos momentos mais difíceis, como no pós-cirúrgico. “Sem ele eu não estaria aqui. Ele também é medalhista de ouro”, disse.

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