Sábado, 18 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de julho de 2019
Após inúmeras polêmicas envolvendo um suposto vazamento de conversas do ministro Sergio Moro, e de procuradores da Lava Jato, a procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, encaminhou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública os resultados da apuração interna sobre a invasão de celulares, bem como as recomendações que fez aos membros do Ministério Público (MP) para aumentar a segurança. Uma das sugestões para os procuradores é que, conversarem entre si, usem preferencialmente um programa específico, chamado e-Space, que utiliza infraestrutura própria e criptografia certificada pelo MP.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ter conduzido apurações internas após a Secretaria de Tecnologia de Informação e Comunicação do órgão ser acionada, no início de maio, por membros do MP que desconfiavam da invasão de seus aparelhos celulares por hackers.
Foram feitas ainda varreduras em celulares institucionais e aplicados questionários internamente para apurar as possíveis brechas pelas quais os aparelhos foram violados. “O objetivo foi levantar características técnicas e demais procedimentos que pudessem explicar o modo de atuação dos invasores”, disse, em nota, a PGR, acrescentando que trabalha junto à respectiva operadora de celular para tentar identificar os hackers.