Sábado, 03 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 5 de março de 2018
A Receita Federal divulgou nesta segunda-feira a apreensão de 1,3 tonelada de cocaína no Porto do Rio de Janeiro, a maior dos últimos anos no País.
A carga estava distribuída em dois contêineres que, tão logo chegaram ao Porto, foram escaneados. O gerenciamento de riscos conduzido pela Receita Federal apontou grande probabilidade de irregularidade e acionou a equipe de cães de faro da Receita.
Os contêineres tinham como destino final o Porto de Tema, em Gana, mas com uma escala na Europa, destino de 90% dos carregamentos de drogas apreendidas no País.
A apreensão resultou de um trabalho de análise de risco, desenvolvido rotineiramente pela Receita Federal, que submete as cargas consideradas suspeitas a verificações que levam em conta a logística de transporte e os atores envolvidos.
O primeiro carregamento, identificado no dia 28, continha 500 kg da droga. O segundo, identificado no domingo, trazia 800 kg de cocaína.
Porto de Santos
A atuação da Direp (Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho) da Alfândega da Receita Federal do Brasil do Porto de Santos, frustrou no dia 1º de março a tentativa de envio ao exterior de, aproximadamente, 355 quilos de cocaína.
A droga estava oculta dentro de um contêiner, que fazia parte de um lote de sete contêineres, contendo “big bags” com aditivo nutricional, cujo destino seria o porto de Hamburgo, na Alemanha.
Atendendo às atribuições e às prerrogativas legais de cada órgão, a droga apreendida foi entregue à guarda da Delegacia de Polícia Federal de Santos, que prosseguirá com as investigações.
Ouro
No dia 25 de fevereiro, a equipe de fiscalização de bagagem acompanhada da Alfândega de Guarulhos identificou duas passageiras chinesas que embarcariam para o exterior e que ocultavam em suas malas – de mão e despachada – objetos de ouro e dólares não declarados.
A primeira passageira trazia duas bagagens e tentou ocultar os itens em caixas de bombom, de sucos e de água de coco. No total, foram apreendidos 98.600 dólares em espécie e 9,5 kg de barras de ouro, avaliados em, aproximadamente, 1,3 milhão de dólares.
O segundo caso foi descoberto em seguida, com outra passageira chinesa que tentava embarcar para o exterior e que trazia junto aos seus pertences ouro e numerário não declarados. Dessa vez, foram apreendidos 61.400 dólares em espécie e 3,2 kg de lâminas e barras douradas, com valor aproximado de 136 mil dólares. A passageira também trazia duas pedras lapidadas roxas, inicialmente valoradas em 1.620 dólares.
Todo o material deve ser periciado para comprovar sua autenticidade e ser aplicado o perdimento da mercadoria. As passageiras foram presas em flagrante e encaminhadas para a Polícia Federal do aeroporto.