Quarta-feira, 08 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de fevereiro de 2020
A Receita Federal deflagrou nesta quinta-feira (27), uma operação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo no Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos/Cumbica) que resultou na prisão de quatro passageiros que iam embarcar para a África com celulares usados na bagagem. Foram apreendidos 59 aparelhos.
A operação é resultado de uma investigação iniciada em outubro de 2019, quando a Receita surpreendeu um passageiro embarcando com 14 celulares usados.
Prosseguindo na investigação juntamente com a Polícia Civil, constatou-se que a maioria dos celulares era mencionada em boletins de ocorrência de roubo.
Na terça de carnaval, dia 25, a Receita apreendeu outros 396 celulares de posse de seis passageiros.
A Receita já havia apreendido, no dia 25 de janeiro, outros 98 celulares com um viajante.
No total, 567 celulares foram apreendidos ‘por se configurar tentativa de exportação clandestina’. Os celulares cujos donos forem identificados serão devolvidos aos seus legítimos proprietários.
Alerta
A Receita Federal identificou uma nova modalidade de golpe aplicado com uso do nome da Instituição. Trata-se de notificação postal falsa por meio da qual se exige pagamento de um suposto Imposto Verificador de Score Concretizado.
A falsa carta indica que o contribuinte estaria com uma pendência em seu CPF e que, para regularizar a situação, precisaria quitar o chamado Imposto Verificador de Score Concretizado, tributo inexistente. A mensagem atinge principalmente pessoas interessadas em aumentar a pontuação em “cadastros de bons pagadores”.
Na tentativa de dar ilusão de veracidade ao documento, os golpistas utilizam indevidamente o logotipo da Receita Federal e o nome de um auditor-fiscal, cuja assinatura é falsificada.
A Receita Federal informa que não fornece dados bancários para o recolhimento de tributos federais via depósito ou transferência. O recolhimento de tributos é feito via Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).
Via de regra, os golpistas cometem erros que possibilitam identificar que trata-se de um golpe. Fique atento a erros de português, informações confusas ou incorretas e orientações desencontradas. Esses são alguns dos indícios de que a correspondência pode ser falsa.
Em caso de dúvidas, os contribuintes que forem vítimas deste golpe podem comparecer a uma unidade de atendimento da Receita Federal, pessoalmente, ou enviar denúncia à Ouvidoria-Geral do Ministério da Economia, pela internet.
Os indivíduos que aplicam o golpe – fazendo-se passar por servidores da Receita Federal – poderão responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e falsa identidade, podendo responder, ainda, pelos danos causados à imagem da Instituição e do próprio servidor indevidamente envolvido.