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Cláudio Humberto “Recesso informal” oficializa ócio no Congresso

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O Congresso não terá trabalho na semana que se inicia nesta segunda (2), em Brasília, a pretexto de um 11º Fórum Parlamentar do Brics, que nem sequer contará com a maioria de deputados e senadores. É a terceira semana de “recesso informal” só este ano, desde fevereiro. Em vez votações importantes e instalação da CPMI para investigar o roubo bilionários aos aposentados do INSS, o ócio remunerado se estabelece com o início das festas juninas no País, especialmente no Nordeste.

Junino em maio
A festa de São João será apenas no dia 24, mas, no Ceará, por exemplo, e outros Estados, a festança começou neste sábado (31).

Promessa é…?
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prometeu oficializar a CPMI do INSS só no dia 17, última sessão do semestre. Ele não tem pressa.

Anistia ao trabalho
O prometido projeto da anistia aos presos do 8 de janeiro também está na fila de votações, mas ainda não tem chances de entrar na pauta.

Legislar para quê?
O evento dos Brics tem reuniões e seminários marcados entre terça (3) e quinta-feira (4). Temas do Legislativo, de verdade, só no dia 10.

Após 65 dias, caso do ‘golpe’ sem data para acabar
Sem data para acabar, o julgamento na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal dos 34 réus por liderar a suposta tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 completou dois meses. Apesar dos 65 dias desde que a Corte se reuniu para aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República, nem mesmo os depoimentos das testemunhas de defesa do “primeiro núcleo” da acusação chegaram ao fim. São quatro núcleos no total e o recesso de um mês no Supremo começa dia 2 de julho.

Marinho
Última testemunha de defesa do tal “núcleo um”, o senador Rogério Marinho (PL-RN) deve prestar depoimento nesta segunda.

Haja paciência
Serão ouvidas 52 testemunhas de defesa do “núcleo um” (mais duas por escrito), nas treze sessões de julgamento da Primeira Turma do STF.

Perder de vista
O depoimento das testemunhas convocadas para os núcleos dois, três e quatro da acusação não têm nem sequer data prevista para início.

Lorotas em série
Dois dias depois de Taxxad contar a lorota de trem fantasma sobre a “paralisia” da máquina pública, caso o aumento do IOF seja suspenso, o governo Lula decidiu gastar R$78 bilhões no aumento de servidores.

Filme queimado
Com 71% de rejeição, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) e Pablo Marçal (PRTB) empataram como os políticos com imagem mais negativa, de acordo com a recente pesquisa AtlasIntel/Bloomberg.

Motor do PIB
Tratado quase como inimigo pelo governo Lula, foi o agronegócio que, mais uma vez, salvou o PIB do Brasil e alavancou o marcador nos três primeiros meses do ano. Subiu 12,2%, ou R$233,9 bilhões.

Arrogância faz mal
No jantar com Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Rep-PB) para pressionar pela manutenção do aumento do IOF, Fernando Taxxad até ameaçou “segurar” as emendas parlamentares. Mexeu em vespeiro.

Chantagem não pode
Evair de Melo (PP-ES) quer acionar a aparelhada Comissão de Ética da Presidência, que pouquíssimo faz, contra Fernando Taxxad. O deputado viu chantagem na ameaça do ministro de bloquear emendas.

Justiça tarda, mas…
Foi condenado por rachadinha o ex-vereador Francisco Carlos Cabrini, de Araucária (PR), que confiscava até 92% do salário dos assessores. O problema é que a condenação veio tarde. Cabrini morreu em 2023.

Mão no seu bolso
Osmar Terra (MDB-RS) criticou a cara-de-pau de Lula “trombeteando” conta de luz de graça, sem avisar que não existe energia grátis e que a conta de R$4,45 bilhões será paga pelos próprios trabalhadores.

Já a ‘mulherzinha’…
Surto de Janja, Gleisi Hoffmann & cia, solidárias a Marina Silva após bate-boca no Senado, em nada lembra quando, dois meses antes, Lula exercia sua conhecida misoginia contra a “mulherzinha” do FMI.

Pensando bem…
…massa de padeiro é prato brasileiro.

Poder sem Pudor

Devo, não nego
Candidato ao Senado em 1998, depois de governar o Amazonas por três vezes, Gilberto Mestrinho foi procurado por uma professora: “Entrei para o Estado por suas mãos, depois o senhor pagou a passagem para meu marido se operar em São Paulo, deu uma bolsa ao meu filho…” Mestrinho começou a desconfiar da rebordosa. A mulher continuou: “…agora estou precisando de mais um favor: estou sem dinheiro.” O candidato cortou: “⁠Não tenho”. Ela suplicou: “⁠Dê um jeito, governador. Eu sei que lhe devo muito…” Ele tentou explicar: “⁠Eu ajudo sempre que posso. Você mesma me disse que me deve muito…” A mulher arrematou: “⁠É verdade! E quero lhe dever muito mais!”

Cláudio Humberto

@diáriodopoder

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/recesso-informal-oficializa-ocio-no-congresso/ “Recesso informal” oficializa ócio no Congresso 2025-06-01
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