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Brasil Reconstituição do crime levou a polícia a concluir que apenas uma rajada de tiros foi disparada contra o carro da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro

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Policiais usaram armas e munição de verdade durante a reprodução simulada da execução de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. (Foto: Reprodução).

Apenas uma rajada de tiros foi disparada a partir de uma submetralhadora contra o carro em que estavam a vereadora Marielle Franco (Psol), o motorista Anderson Gomes e uma assessora da parlamentar – que escapou com vida – na noite de 14 de março. Foi a conclusão a que chegaram os investigadores durante a reconstituição do crime, realizada ao longo de cinco horas entre a noite de quinta e a madrugada de sexta-feira (11). O laudo final deverá ficar pronto em 30 dias.

Na reprodução, a polícia usou armas e munição de verdade. Equipes reproduziram o momento em que os assassinos dispararam contra o carro onde estavam Marielle e Anderson. Uma sirene alertava sempre antes dos disparos serem feitos.

Os policiais deram tiros com diferentes tipos de armas. O objetivo era que as testemunhas fossem capazes de reconhecer o barulho da arma usada no crime. A conclusão foi que os assassinos usaram uma submetralhadora MP5 – arma capaz de disparar 800 tiros por minuto, segundo a polícia.

Quatro testemunhas, chamadas pela polícia, participaram da simulação do crime. Entre elas, uma sobrevivente do ataque que vive no exterior. A assessora parlamentar de Marielle Franco se mudou para fora do Brasil logo depois do assassinato da vereadora.

A DH (Delegacia de Homicídios) investiga se a arma foi desviada de algum paiol pertencente a uma força de segurança no Estado do Rio de Janeiro. Submetralhadoras semelhantes são utilizadas pelas forças especiais das polícias Civil, Militar e Federal. Já sobre munições – quatro atingiram a vereadora na cabeça – pertencem a um lote adquirido pela Polícia Federal, em 2006. As munições deste lote foram encontradas em locais de crimes em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, em confrontos envolvendo policiais e traficantes.

Vereador e ex-PM prestarão depoimento na polícia

Nesta semana, o Jornal O Globo teve acesso a uma testemunha que acusou o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo de planejarem o assassinato de Marielle Franco. De acordo com um delator, o ex-PM deu a ordem para matar a vereadora de dentro do presídio onde está preso. Segundo a reportagem, quatro homens estavam no carro de onde foram feitos os disparos.

Entre eles, havia dois PMs. Todos seriam integrantes da milícia comandada por Orlando Oliveira de Araújo. Tanto Orlando quanto o vereador Marcello Siciliano negaram envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson. Eles serão chamados para prestar depoimento na Polícia Civil. O vereador já foi ouvido por policiais em abril.

O ex-PM Orlando Araújo está preso há sete meses. Esta semana, ele foi transferido do presídio de Bangu 8 para Bangu 1, que é uma unidade de segurança máxima. O ex-PM está no regime disciplinar diferenciado ficando isolado 22 horas por dia. Os assassinatos de Marielle e Anderson completa dois meses nesta segunda-feira (14).

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