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Cinema Recriado por vários atores, novo “Coringa” é vivido por Joaquin Phoenix

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O filme dirigido por Todd Phillips chega aos cinemas brasileiros em 3 de outubro. Na foto, o ator Joaquin Phoenix como Coringa. (Foto: Divulgação)

A seleção de Coringa, de Todd Phillips, para a competição do 76.º Festival de Veneza era um indício de que não se tratava de um filme baseado no universo dos quadrinhos como tantos outros que vêm inundando as salas de cinema. E, de fato, o longa prescinde de grandes cenas de ação e efeitos especiais épicos para se inspirar mais nos dramas de Martin Scorsese dos anos 1970 e 1980. Mas foi com certa surpresa que o Leão de Ouro foi recebido.

Com estreia prevista para 3 de outubro no Brasil, “Coringa” já abriu a venda antecipada de ingressos.  No Festival de Veneza, a presidente do júri, Lucrecia Martel, elogiou os riscos que a produção correu e a reflexão que faz dos anti-heróis como vítimas do sistema. Mas “Coringa” não seria o que é, um filme com capacidade de sacudir Hollywood na direção de mais ousadia, sem a interpretação de Joaquin Phoenix, que não se baseou em nenhuma das versões anteriores – de Cesar Romero, Jack Nicholson ou Heath Ledger e muito menos a de Jared Leto.

“Sou pouco conectado à indústria do entretenimento”, disse o ator em uma entrevista. E jurou não ter ideia da quantidade de fãs que a história tinha. “Começaram a me perguntar da pressão dois dias antes do início das filmagens, e eu disse: ‘Não me digam isso agora!’”, contou. “Era tarde demais, mas no começo eu estava na ignorância completa. Ainda bem.”

Phoenix ama uma reação forte aos filmes que faz. “Seja qual for”, contou. “A indiferença é que me incomoda.” Mas em relação à preparação de seus personagens, garantiu que não leva em conta a opinião de ninguém. “É uma exploração e uma experiência pessoais. Faço só para mim.”

Mas quem é este Coringa? Arthur Fleck é um comediante frustrado que trabalha como homem-placa, vestido de palhaço. Mora com a mãe, que insistia que seu destino era ser feliz e fazer os outros rirem, e depende de remédios para seus problemas de saúde mental – ele tem uma condição que faz com que ria descontroladamente. Sendo pobre e esquisito, Arthur é invisível para a sociedade. Quando alguém o enxerga, é em geral para humilhá-lo. Só que, um dia, ele se vê com o poder nas mãos.

Este Coringa não tem o jeito brincalhão de Romero, nem é transformado em vilão depois de cair num tanque de substâncias químicas como no caso de Nicholson. Não tem um desejo de ver o circo pegar fogo como o Coringa de Ledger, nem sabe-se lá o que Jared Leto estava fazendo. Arthur às vezes inspira pena. “Gosto que o filme peça ao espectador que pelo menos tenha empatia por alguém que é o vilão e que faz coisas horrendas. Às vezes, rotulamos uma pessoa como má, como se fôssemos incapazes dos mesmos atos.”

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