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Economia A recuperação da economia brasileira ainda é lenta, disse o presidente do Itaú

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A queda da taxa de juros, por exemplo, ainda não se traduziu em uma expansão do crédito, afirmou. (Foto: Divulgação)

A economia brasileira está em processo de recuperação, mas ainda lenta, afirmou o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, durante evento do banco na terça-feira, em São Paulo. Ele diz “questionar muito” a expectativa de crescimento de 4% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem —compartilhada por Mário Mesquita, economista-chefe do banco. “Acho que vamos nos recuperar muito lentamente em função de muitas dificuldades que as empresas ainda enfrentam. O nível de emprego também está se recuperando lentamente”, afirmou.

A queda da taxa de juros, por exemplo, ainda não se traduziu em uma expansão do crédito, afirmou. Ainda assim, ele acredita que o indicador deve crescer neste ano. Para o presidente do Itaú Unibanco, a perspectiva de inflação abaixo da meta em 2017 abre uma “oportunidade única” para reduzir a meta de 4,5% para 4%, chegando a 3%, 3,5% no futuro.

Nesse cenário, as taxas de juros poderiam cair substancialmente. Setubal diz que inflação e juros altos são um problema que o Plano Real, apesar de seus sucessos, não conseguiu resolver. Setubal disse que o maior problema para o Itaú Unibanco nos últimos anos de recessão foi o segmento de atacado do banco, e não o varejo, que estava bem preparado para lidar com a alta da inadimplência. “No atacado, tivemos vários problemas desde queda do preço das commodities e principalmente problemas na Lava-Jato”, afirmou.

Segundo ele, as perdas decorrentes em razão do impacto da operação sobre as empresas já foram estimadas e provisionadas pelo banco. Ele também criticou a política levada a cabo durante os governos petistas de tentativa de impulsionar a economia via expansão do crédito subsidiado nos bancos públicos. “Não funcionou, essas coisas muito artificiais sozinhas não resolvem o problema. Não tem como manter a expansão do PIB só com base na expansão do crédito, isso é uma ilusão”, afirmou.

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