Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de junho de 2020
				A polícia francesa desmantelou uma rede de prostituição com mulheres sul-americanas e portuguesas que operava na cidade de Troyes, no nordeste do país. Nove pessoas foram detidas e sete acusadas de envolvimento no esquema. O anuncio foi feito pela Promotoria local nesta sexta-feira (19), segundo informações da agência de notícias AFP.
Em setembro de 2019, a Promotoria ordenou uma investigação sobre “prováveis atos de prostituição que aconteciam em vários apartamentos de um imóvel” em Troyes.
Anúncios na internet
Anúncios eram publicados em uma página na internet, sob a supervisão de um casal de origem portuguesa, que era dono do edifício. Várias prostitutas “sul-americanas e portuguesas” recebiam os clientes nesses apartamentos.
Nove pessoas foram detidas na segunda-feira, entre elas, os donos do imóvel.
Na quinta-feira, sete delas – seis homens e uma mulher com idades entre 35 e 62 anos – foram levadas a um juiz de instrução, depois de admitirem que “colaboravam com a prostituição que acontecia no prédio”, vigiando, ou transportando, as mulheres.
Cinco foram colocadas sob custódia judicial, e dois, presos, sob a acusação de prostituição em um grupo organizado. Entre elas, está o parceiro de uma das prostitutas, que recebia as ligações dos clientes.
Adolescentes são resgatadas em Manaus
Em outro caso no Brasil, a Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (19) duas pessoas em uma casa utilizada para prostituição, que funcionava na rua Cunha Melo, bairro São Jorge, Zona Oeste de Manaus. Duas adolescentes foram resgatadas do local.
A delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) disse que a polícia cumpriu mandando de busca e apreensão na residência. Computadores e outros objetos foram apreendidos na ação.
O casal preso foi levado para a sede da Depca, onde deve prestar depoimento. As adolescentes que, segundo a polícia, trabalham como garotas de programa na casa, também foram conduzidas para a delegacia.
A delegada Joyce Coelho disse, ainda, que os suspeitos alegaram que o local era uma casa de massagem, mas a investigação confirmou que funcionava como casa de prostituição. As informações são da agência de notícias AFP e do portal de notícias G1.