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Brasil Redes de satélites permitirão a expansão da telefonia 5G no mundo

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O 4G alcançou em agosto 96,3% da população brasileira. (Foto: Reprodução)

Virtualização, modernização de estações rádio base e expansão da rede de fibra são alguns dos fatores por trás da expansão do 4G e do 4,5G, nome popular da tecnologia LTE Advanced. Ao mesmo tempo, elas preparam os parques das operadoras para a chegada do 5G. As informações são do jornal Valor Econômico.

O 4G alcançou em agosto 96,3% da população brasileira, com presença em 4,6 mil municípios, enquanto o 4,5G chegou a 2.464 cidades com a função de agregação de portadoras (consolidação de até três faixas de frequência em uma mesma portadora). Destas, 1.847 contam com MIMO 4×4 (comunicação do smartphone à torre da operadora com quatro antenas de transmissão e quatro de recepção) e modulação 256 QAM (para transmitir mais dados a cada unidade de tempo), disponíveis para 76,3% da população nacional.

A Tim comemora 3.240 cidades cobertas com 4G e mais de mil com 4.5G. Segundo o CTO da empresa, Leonardo Capdeville, a efetividade no uso da faixa de 700 MHz e a realocação (refarming) de frequências empregadas em 2G para 4G suportam serviços como voz sobre LTE (VoLTE), já empregado por 18 milhões de clientes.

Há um ano a operadora iniciou o projeto Fiber to the City, para capilarizar seu backbone, a parte central da rede, chegando com fibra em cidades menores. Hoje são cerca de 850 municípios e a meta é chegar a 1,2 mil até 2012. Para a expansão do parque, Capdeville destaca o projeto biosite, modelo de torre sustentável com 1,2 mil unidades em operação. Embora sejam menos de 10% do parque total, já representam metade dos novos sites e devem alcançar 90% em dois anos.

Outra novidade é a antecipação do conceito multiantena (multibeam), com várias antenas compactadas próximas entre si direcionadas cada uma para área com menor número de clientes, com menos interferência e mais capacidade. A tecnologia, nativa para o 5G, está em teste no 4G com a Huawei e permitiria expandir a capacidade em três vezes usando o mesmo espectro, diz o executivo.

Átila Branco, diretor de planejamento de redes da Vivo, lembra que a chegada do 5G será concomitante com o ápice do 4G, sobre a qual a operadora já instalou funcionalidades do 4,5G em cercas de 1,1 mil cidades. A ativação de todas as frequências disponíveis — 700 MHz, 1800 MHz, 2100 MHz e 2600 MHz — permitiu empregar 70 MHz para 4G e ativar no mês passado a capacidade Gigabit LTE em São Conrado, no Rio de Janeiro, com velocidade registrada de 900 Mbps em um telefone comercial.

Modernização da camada de acesso, com mais fibra nos sites e capilarização do backbone, virtualização do núcleo de rede e simplificação de redes preparam o terreno para atender demandas com alocação inteligente, como destinar automaticamente uma fatia da rede específica para aplicações de internet das coisas (IoT).

Segundo Átila, alguns usos sequer precisam esperar o 5G. “Empresas já ativam redes dedicadas 4G para conectividade de pessoas e máquinas”, aponta o executivo da Vivo, cujo plano de investimentos 2018-2020 soma R$ 26,5 bilhões, principalmente para 4G e fibra ótica.

“O investimento dos últimos três anos serviu para pavimentar o 5G”, diz André Sarcinelli, diretor de engenharia da Claro, que está em processo de aquisição da Nextel, aprovada pelo Cade este mês. Um dos primeiros passos foi a modernização das rádio bases, a serem configuradas via software para o 5G. Hoje, dos 18,5 mil sites com estações rádio base da operadora, 78% são fibrados, o restante conta com rádios IP de alta capacidade.

Cidades com mais de 300 mil habitantes já estão cobertas com fibra ótica, anéis óticos podem suportar mais capacidade só com atualização de roteadores e projeto fotônico preparou backbone de alta capacidade com equipamentos que trabalham em camada ótica e (IP). Uma das obrigações que a Anatel quer colocar no leilão é a expansão de backbone ou backhaul, a porção de que liga o backbone às subredes. “O tráfego está indo para 4G com muita velocidade”, afirma Sarcinelli.

A Oi também amplia cobertura e capacidade de sua rede móvel com 4G e 4,5G, além da expansão do acesso via fibra, do backbone e de redes centrais e de acesso IP. A operadora esgrime com a maior rede de fibra do País, com mais de 376 mil quilômetros e mais de 2.280 municípios. Além de ampliar a capilarização do acesso em fibra para atender banda larga fixa e suporte à infraestrutura de acesso móvel para o 5G, a Oi aposta em iniciativas como simplificação de estrutura de rede para suportar requisitos de baixo delay, virtualização e uso de nuvem na rede e expansão de datacenters, descreve o diretor de tecnologias e plataformas da operadora, Mauro Fukuda.

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https://www.osul.com.br/redes-de-satelites-permitirao-a-expansao-da-telefonia-5g-no-mundo/ Redes de satélites permitirão a expansão da telefonia 5G no mundo 2019-09-28
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