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Reforma longe do consenso

Deputada Zilá Breitenbach (Foto Agência AL/RS)

A líder do PSDB na Assembleia, deputada Zila Breitenbach, está em Brasília, debatendo a reforma política em evento promovido pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais. O tema se arrasta há 20 anos sem mostrar avanços. Ontem, por decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, alguns itens foram votados e ele acabou derrotado. Sua principal pretensão era o voto distritão, que elimina o quociente eleitoral, só garantindo vaga aos mais votados nos parlamentos.

Zilá defendeu as sete propostas do PSDB:

Algumas observações: a reeleição tem se revelado perniciosa para os rumos da gestão pública; a cláusula de desempenho diminuirá o número de partidos que só aparecem no período eleitoral para negociar favores; é indispensável que os programas de propaganda em rádio e TV não ostentem tanto, fazendo com que os partidos tenham de arrecadar mais para custeá-las; há necessidade de se estabelecer um limite na arrecadação para campanhas. Sabe-se que todos os favores concedidos aos partidos em campanhas são cobrados na hipótese de eleição. A moeda que retribui é o dinheiro público.

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