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Brasil A reforma ministerial e a saída do PSDB da base de apoio ao governo só ocorrem em março, dizem aliados do presidente Michel Temer

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Superada a denúncia, Temer deve começar a entrar de cabeça nas articulações para aprovar a reforma da Previdência ainda em novembro. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Apesar da diminuição no placar no plenário da Câmara dos Deputados, que deu vitória ao presidente Michel Temer por 12 votos a menos do que no primeiro embate, o governo não deve fazer modificações no primeiro escalão antes de março de 2018, sete meses antes das eleições presidenciais. Eventuais trocas em ministérios devem ficar para esse momento, dizem interlocutores do presidente.

O PSDB, que deu mais votos contra Temer do que a favor, apesar de ter quatro ministérios, deve por enquanto ficar onde está. A principal reclamação de partidos da base aliada, em especial os do centrão, é em relação ao ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. Ele ocupa um dos cargos mais cobiçados e que historicamente esteve na mão do PMDB.

Nas últimas semanas, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acabou assumindo informalmente a articulação política do governo por conta da insatisfação de muitos parlamentares, que se negavam a despachar com o ministro tucano.

A avaliação do Palácio do Planalto é que, apesar da ala contrária a Temer que desequilibrou a votação de quarta-feira, o PSDB sempre foi a favor da reforma da Previdência, principal bandeira do governo a partir de agora, e que a ajuda da legenda será fundamental para avançar na proposta no Congresso.

“A partir de março, naturalmente vai acontecer um esvaziamento do PSDB, até porque ele deve seguir um caminho próprio nas eleições. Nesse momento, virão quadros que estarão afinados com o projeto eleitoral do governo e aí teremos mudanças ministeriais”, firmou um auxiliar de Temer.

O PSDB comanda, além da articulação política, o Ministério das Cidades, com Bruno Araújo (PE), o Ministério das Relações Exteriores, com Aloysio Nunes (SP), e o Ministério de Direitos Humanos, Luislinda Valois.

Previdência

Superada a denúncia, Temer deve começar a entrar de cabeça nas articulações para aprovar a reforma da Previdência ainda em novembro, mesmo que apenas uma versão diminuta da proposta – como também defendeu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A partir da semana que vem, ele deve se reunir com líderes do governo e dos partidos da base para ver quem está afinado com o governo e qual a chance real de aprovar a proposta.

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