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Brasil Registros indicam dois pagamentos de 250 mil reais cada à senadora Kátia Abreu

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As datas, valores e senhas são as mesmas que aparecem nas planilhas do doleiro Álvaro José Novis e da Odebrecht relacionados ao codinome “Machado”, atribuído à senadora. (foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Registros da transportadora de valores usada pela Odebrecht indicam dois pagamentos de R$ 250 mil cada feitos em hotéis de São Paulo a codinome dado por executivos da empreiteira à senadora Kátia Abreu (PDT-TO). Segundo a planilha, os pagamentos foram feitos nos dias 3 e 9 de outubro de 2014 com as senhas “bigode” e “volante” a uma pessoa chamada Álvaro. As datas, valores e senhas são as mesmas que aparecem nas planilhas do doleiro Álvaro José Novis e da Odebrecht relacionados ao codinome “Machado”, atribuído à senadora.

O suposto caixa 2 de R$ 500 mil pago a Kátia Abreu foi delatado pelos ex-executivos da Odebrecht Cláudio Melo, Fernando Reis e Mário Amaro, em acordo de colaboração fechado com o MPF (Ministério Público Federal). Segundo eles, os repasses foram negociados com o marido de Kátia, Moisés Pinto Gomes, porque a Odebrecht tinha a concessionária de água e esgoto de Tocantins e “era importante manter uma boa relação com a senadora”.

A planilha da transportadora, obtida pelo Estado, foi entregue em dezembro de 2017 à Polícia Federal por um ex-gerente da Transnacional, contratada por Novis para efetuar os pagamentos ilícitos da Odebrecht. Nos registros, constam ao menos 187 supostos pagamentos da Odebrecht a 57 codinomes de políticos, agentes públicos e marqueteiros, que somam R$ 97,5 milhões. O arquivo, que é mantido sob sigilo pelo STF (Supremo Tribunal Federal), revela nomes dos intermediários que teriam recebido o dinheiro e endereços de entrega. No caso vinculado ao codinome atribuído a Kátia Abreu, os pagamentos teriam sido feitos em dois hotéis, no Itaim Bibi e na Vila Olímpia, em São Paulo.

Em nota, a senadora ressalta que o inquérito sobre o suposto repasse foi arquivado “sem que quaisquer elementos de prova tenham sido apresentados à Justiça” e que “desconhece” o Álvaro citado na planilha da transportadora. O arquivamento foi decidido em setembro passado pela Segunda Turma do STF.

Liberação de empréstimo

A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) se reuniu com o desembargador do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) João Batista Moreira para solicitar a liberação do Estado do Tocantins para financiamento no valor de R$ 600 milhões.

Quando disponível, o recurso será utilizado em diversas obras no estado, entre elas a construção do Hospital de Araguaína e a Ponte de Porto Nacional. O Estado do Tocantins negociava o financiamento com a Caixa Econômica Federal quando, em 2018, uma decisão judicial de primeira instância vetou a realização da operação.

 

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https://www.osul.com.br/registros-indicam-dois-pagamentos-de-250-mil-reais-cada-a-senadora-katia-abreu/ Registros indicam dois pagamentos de 250 mil reais cada à senadora Kátia Abreu 2019-06-02
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