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Mundo Regras mais rígidas de testagem de viajantes, fechamentos de fronteiras e suspensão de voos: como a mais nova variante do coronavírus tem impactado as viagens internacionais

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O principal aumento de preços veio de passagem aérea, que subiu 9,02%. (Foto: Reprodução)

Cidades em lockdown, países com fronteiras fechadas, novas medidas de controle sanitário, voos internacionais suspensos. A variante Ômicron fez ressurgir um cenário de incerteza já visto em outros momentos da pandemia de covid-19 e acendeu o sinal de alerta em todo o planeta.

Mais transmissível que a Delta — que já vinha provocando uma alta de casos no Hemisfério Norte à medida que as temperaturas iam caindo — e encontrada em pelo menos 45 países, a nova cepa forçou turistas no mundo inteiro a colocarem os pés de volta no chão e reavaliarem os riscos envolvidos em viagens internacionais com a pandemia ainda longe do fim.

A seguir, listamos alguns pontos que os viajantes precisam ter em mente ao planejar suas viagens. Das novas regras de entrada em países que já estavam abertos aos riscos de ter cancelar os planos cruzar fronteiras.

1) É seguro viajar agora?

Para a infectologista Amanda Lara, médica do Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, o momento é de preocupação e cautela:

“Viagens internacionais não são as mais indicadas atualmente. Olhando apenas para o Brasil, os números de mortes e internações estão caindo. Mas o cenário lá fora reflete o que pode acontecer com a gente no futuro. Não apenas pelo risco de introdução da nova variante, mas porque não sabemos ainda como ela poderá se comportar por aqui e qual é a exatamente a resposta dos vacinados.”

Mas, se for viajar nos próximos meses, ela orienta priorizar destinos com clima mais ameno, que permita mais atividades ao ar livre e menos aglomeração. E sem relaxar dos cuidados mais básicos e conhecidos de segurança sanitária.

“O uso da máscara ainda é fundamental, principalmente em lugares fechados. Em aviões e aeroportos, por exemplo, tem que usar um bom modelo PFF2, que hoje em dia já é bastante acessível”, sugere.

2) Há riscos de cancelamentos de viagens?

A Ômicron já causou restrições de viagens de e para sete países do sul da África, onde foi detectada, e o fechamento das fronteiras aos turistas internacionais em Israel —a princípio até a semana que vem. Para a advogada Luciana Atheniense, especializada em direito do consumidor do viajante, o momento agrava ainda mais o cenário de incertezas, típico da pandemia. E é propício para uma onda de cancelamentos de viagem.

“Uma nova variante ou uma nova onda de casos são fatores de força maior que podem justificar o cancelamento da viagem tanto por parte do prestador de serviços quanto pelo contratante, que pode alegar o direito à preservação da saúde para não ser penalizado”, explica Luciana.

A legislação em vigor desde o começo da pandemia, e que vai até março de 2022, garante o ressarcimento do do produto turístico (pacote, passagem etc) em até 12 meses ou num crédito de igual valor. Em relação a esta segunda opção, a advogada recomenda atenção:

“Com a inflação e a desvalorização da moeda, muitas vezes o consumidor sai perdendo, porque dificilmente o crédito é suficiente para fazer uma viagem de mesmo nível no futuro.”

Atenção às novas medidas

Antes mesmo da nova variante aparecer, a alta de casos na Europa já vinha levando governos locais a adotarem controles mais rígidos de circulação, com destaque para o lockdown imposto na Áustria ainda em novembro, que deve terminar no próximo domingo (12). Na Alemanha, há estudos sobre fechamento mais cedo de bares e boates, por exemplo.

Outros países alteraram suas regras de entrada para viajantes vindos do exterior. Os Estados Unidos reduziram de 72 horas para 24 horas antes da viagem tempo de realização do teste de covid-19 que deve ser apresentado pelos viajantes. Para entrar no Reino Unido, os turistas vacinados devem apresentar um PCR colhido 48 horas antes da viagem e mais um, feito logo após o desembarque, e esperar o resultado em isolamento.

A França também mudou suas regras esta semana. Agora pede um teste feito até 48 horas antes do embarque e uma declaração do viajante aceitando ser testado assim que pousar no país. Na Suíça, ao PCR feito até 72 horas antes do voo, o viajante deve acrescentar mais um, realizado entre os quarto e sétimo dias no país.

Tantos testes, é claro, representam um gasto a mais no orçamento da viagem. Para Lorena Ávila, sócia da agência de viagens A1, esses exames, e seus custos, devem fazer parte do planejamento de qualquer viagem hoje em dia.

“Até orientamos sair do Brasil já com o teste para o de retorno marcado, porque em muitas cidades a demanda é grande e pode ser que não consiga realizar a tempo de voltar”, aconselha.

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