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Brasil Relator da reforma política nega cancelamento da eleição no Brasil para presidente da República em 2018

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Relator da reforma política, Vicente Cândido. (Foto: Reprodução)

Um documento assinado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disparou na última quinta uma cadeia de mal-entendidos que levava a crer que o mandato do presidente Michel Temer poderia ser estendido, com o adiamento das eleições para 2020. A abertura de uma comissão especial para analisar a proposta de reforma política do Senado levou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) a denunciar o que lhes parecia uma “tentativa de golpe”. E coube a um petista, o relator do projeto, Vicente Cândido (PT-SP), desmentir o risco alardeado.

“Em atenção à notícia veiculada pelo portal Brasil 247 intitulada ‘Golpe 2.0: Maia abre caminho para cancelar as eleições de 2018’, esclareço que a PEC 77/2003 do deputado Marcelo Castro foi lida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), atendendo solicitação da Comissão Especial da Reforma Política”, escreve Cândido em nota. Segundo ele, a proposta de emenda à Constituição em questão foi escolhida, junto com o presidente da comissão especial, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) “por ser matéria correlata com o tema da comissão especial”.

Segundo o deputado, a instalação dessa comissão de PEC “ocorre de maneira simbólica, uma vez que apresentaremos um substitutivo que institui, entre outras medidas, a descoincidência das eleições a partir de 2022 (em anos separados para Executivo e Legislativo), fim dos cargos de vice, mandato de dez anos para representantes das Cortes e adoção do sistema distrital misto nas eleições a partir de 2026”.

O ambiente de desconfiança se alimenta da impressão de que os parlamentares brasileiros têm buscado formas de se esquivar dos danos causados pela Lava-Jato — a evidência mais recente diz respeito ao avanço da lei de abuso de autoridade, ainda que ela tenha sido encaminhada numa forma mais suave do que o planejado. A própria reforma política aprovada no Senado, que chega agora para discussão Câmara, foi debatida sob a sombra da Lava-Jato.

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