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Brasil Relógios inteligentes já fazem chamadas, têm acesso à internet e até detectam quedas

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Empresas investem em relógios com mais funções em seu processador. (Foto: Divulgação)

Os chamados “smartwatches” ou relógios inteligentes vêm ganhando telas maiores, processadores potentes e até câmeras. Assim como já fazem com os telefones, as operadoras móveis investem em pacotes de dados para quem quer estar com o pulso sempre conectado. A categoria marca ainda a estreia dos chamados chips virtuais no país, os chamados “e-sim”. Nesse caso, os aparelhos não precisam de um chip físico, como ocorre hoje com os celulares. A ativação da linha é feita por meio de um aplicativo.

Dados da consultoria IDC revelam que as vendas dos relógios conectados devem crescer 38% neste ano no país, chegando a 231 mil unidades. Para 2019, a previsão é de um avanço de mais 14%, para 264 mil. Porém, esses dados respondem por apenas parte do mercado, já que 60% dos relógios inteligentes em uso no país são comprados no exterior. Especialistas lembram ainda que a indústria vem adaptando para o relógio aplicativos populares nos celulares, como os de transporte compartilhado, streaming de música e redes de ginástica.

“O segmento passou por uma transição, de modelos simples para aparelhos mais robustos, com maior duração de bateria e processadores capazes de rodar aplicativos e informações. De um simples GPS, os modelos já atendem chamadas, abrem portas e contam com câmeras que permitem fazer vídeo conferências. Por isso, as vendas estão subindo. No mundo, o volume de unidades vendidas vai passar de 62 milhões neste ano para 72 milhões ano que vem”, destacou Renato Meireles, analista de celulares e aparelhos do IDC.

Com os chips eletrônicos, os relógios conectados estão ganhando independência do celular. A Qualcomm acaba de desenvolver em parceria com grifes como Fossil, Montblanc e Louis Vuitton, além de Google, modelos que contam com dois processadores, que permitem maior duração da bateria. A categoria é uma das principais apostas para levar conexão a diversos objetos. Nesta semana, fabricantes dos mais diversos setores se reúnem em evento nos Estados Unidos para discutir tendências e apresentar os lançamentos para o ano que vem.

“Estão mais instantâneos, com grande foco em saúde e qualidade de vida. Com a rede 5G, eles vão ganhar ainda mais importância, servindo de referência para monitoramento”, disse Don McGuire, diretor de Produtos da Qualcomm, que participou do Tech Sumitt, em Maui, no Havaí.

Segundo Renato Citrini, gerente sênior da divisão de dispositivos móveis da Samsung, a aposta é criar modelos com softwares que permitem agregar funções aos produtos, como calcular o número de braçadas e o tamanho de uma piscina ou então iniciar o cronômetro de forma automática assim que uma pessoa começa a se exercitar. O executivo destaca ainda a criação de aplicativos com foco em saúde, como o monitoramento do sono.

“Mais potentes, os relógios conseguem fazer uma série de coisas como criar métricas relacionando a quantidade de atividade física com o consumo calórico. Por isso, há um investimento em aparelhos mais potentes, com duração maior de bateria, que ganhou em média um dia a mais de duração. Mas isso tudo ainda é incipiente no mundo inteiro. Todos estão buscando novas funcionalidades”, afirmou Citrini, destacando o lançamento, em meados de novembro, dos modelos com e-sim, que permitem fazer chamadas telefônicas.

Pagamento por aproximação

Segundo Roberto Medeiros, diretor sênior de Desenvolvimento de Produtos da Qualcomm, o desafio entre os relógios é criar produtos que unam design e capacidade de rodar aplicativos e fazer funções até então possíveis apenas pelo telefone, como NFC (pagamento por aproximação) e monitor de batimento cardíaco.

“Desenvolvemos um sistema de baixo consumo de energia em parceria com a Google para trazer novas experiências e duração prolongada da bateria. O fato de a nova geração ter dois processadores ajuda na maior duração da bateria, já que um deles é dedicado apenas a mostrar o horário em modo ambiente. O segmento está quebrando barreiras, por isso estamos vendo grifes apostando no setor”, disse Medeiros.

A Apple também lançou seus novos relógios mês passado, que contam com o e-sim e telas até 30% maiores em relação à geração anterior do produto. Nessa nova leva de produtos, a companhia americana apostou em relógios que interagem com a câmera do celular e trazem aplicativos especiais de transporte compartilhado e com foco em saúde, com recursos que cruzam informações como respiração e corrida. Os modelos têm ainda detector de quedas, que envia informação sobre o acidente ao número cadastrado no contato de emergência da vítima.

Entre as operadoras, a Claro já conta com planos específicos para os relógios, com planos entre 10GB e 50 GB mensal que permite dividir o volume de internet entre o celular e o relógio. Hoje, destacou Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro, a cada cinco iPhones vendidos, a empresa comercializa um relógio da companhia.

 

tags: Saúde

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