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Saúde Remédio usado contra o Alzheimer pode proteger os fetos do zika vírus

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Com a chegada do verão, novos surtos não estão descartados. (Foto: Reprodução)

Uma droga usada há anos para controlar o Alzheimer se mostrou promissora, em estudos com animais, para evitar o efeito devastador do vírus zika no sistema nervoso central de fetos, durante a gestação. A pesquisa foi desenvolvida pelo professor Mauro Teixeira.
“Não se trata de um antiviral. Esse fármaco impede a doença, ou seja, a morte neuronal, reduzindo o dano no cérebro. O ideal é que ele seja combinado a um antiviral, quando se desenvolver um. Mas ainda precisamos de mais testes para comprovar sua segurança em gestantes e eficácia”, ressaltou Teixeira.

Com testes mais avançados, uma vacina de DNA contra o zika desenvolvida pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos também está em discussão. Segundo a cientista Leda Castilho, que participa do grupo de pesquisa nos EUA, a vacina começou a ser testada em humanos no dia 3 de agosto. “Os resultados obtidos em macacos foram muito bons, com 94% protegidos. Os primeiros dados dos testes com humanos devem sair no início de 2017.”

Comercialização.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou para comercialização um teste rápido de zika, que pode identificar, em 20 minutos, se o paciente está com o vírus ou se o contraiu em algum momento da vida. O teste inicialmente será produzido apenas nos Estados Unidos, mas poderá ser importado e rotulado no Brasil em cerca de 30 dias. Posteriormente, ele poderá ser fabricado no País.

O Ministério da Saúde informou que comprou 3,5 milhões de testes semelhantes e que eles estarão disponíveis a partir deste mês na rede pública.

Epidemia.
O vírus Zika apareceu em 2015 como novidade para o brasileiro, mas trouxe de volta para o centro do debate um velho inimigo da saúde pública no País: o mosquito Aedes aegypti. Antes conhecido como “mosquito da dengue”, ele passou a ser ainda mais temido após a descoberta de que também transmite o vírus Zika.

A epidemia do vírus Zika atingiu todas as regiões brasileiras, mas as cidades mais afetadas estão concentradas na região Nordeste. Os estados que lideram o ranking da epidemia são Pernambuco, Paraíba e Bahia. Com a chegada das chuvas e do verão, especialistas reafirmaram que novos surtos não estão descartados e alertaram para outras doenças que também podem ser transmitidas pelo mosquito.

O epidemiologista Mauricio Barreto, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, destacou que o problema começou a se desenhar há cinco anos, quando a dengue atingiu picos de infecção. “A dengue já era, em 2011, um claro insucesso, reflexo de nossa falta de capacidade de resolver problemas estruturais, de saneamento etc. Daí se desdobra, dois anos depois, na chikungunya e na zika e pode se desdobrar em outras, porque o Aedes aegypti pode transportar outros vírus”, disse o especialista durante o simpósio.

O vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rodrigo Stabeli, também está preocupado com a incidência das doenças ligadas ao Aedes aegypti. Segundo ele, apesar dos esforços científicos que relacionaram a microcefalia à zika, não é possível saber se quem já teve a doença uma vez ficou imune.

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https://www.osul.com.br/remedio-usado-contra-o-alzheimer-pode-proteger-os-fetos-do-zika-virus/ Remédio usado contra o Alzheimer pode proteger os fetos do zika vírus 2016-11-13
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