Quarta-feira, 26 de novembro de 2025

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Política Reunião do partido de Bolsonaro após prisão do ex-presidente tem mal-estar entre Michelle e Flávio

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Por outro lado, Michelle mostrou que hoje mantém boa relação com Carlos, de quem já teve problemas. (Foto: Reprodução)

A definição do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como porta-voz do pai após a prisão preventiva gerou um mal-estar entre integrantes da família, segundo relataram aliados que participaram da reunião realizada na tarde de ontem na sede do PL, em Brasília. O encontro reuniu, além de Flávio, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro e o vereador de Balneário Camboriú (SC), Jair Renan. A expectativa inicial era de que a reunião servisse para alinhar a estratégia de comunicação e demonstrar coesão diante do novo cenário político, mas divergências internas acabaram ganhando destaque.

Embora não tenha ocorrido um embate direto com Flávio, Michelle teria manifestado, a pessoas próximas, incômodo pelo fato de não ter sido consultada antes de ele assumir a função de porta-voz. Até então, ela havia sido a única integrante da família a ter contato presencial com o ex-presidente após sua prisão, o que reforçava, na visão de aliados, seu papel central no diálogo público. Durante a reunião, participantes afirmam que a ex-primeira-dama teve ao menos duas crises de choro enquanto conversava com correligionários, sinalizando a tensão emocional que envolve o momento.

Apesar do desconforto com Flávio, Michelle demonstrou manter atualmente boa relação com Carlos, com quem já teve conflitos e de quem chegou a dizer que “não ser obrigada a conviver”. Segundo relatos, foi justamente Carlos quem a amparou em uma das crises de choro e afirmou aos presentes que “não sabe de onde ela tira tanta força”, o que foi interpretado como um gesto de conciliação em meio às tensões familiares.

Carlos, de acordo com pessoas que acompanharam a reunião, também protagonizou outro gesto visto como incomum pelos bolsonaristas: fez questão de elogiar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), a quem classificou como uma “voz consistente” na defesa do ex-presidente. O reconhecimento chamou atenção porque Nikolas vinha sendo criticado por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por, supostamente, não assumir protagonismo nas manifestações públicas de apoio ao pai. Além disso, Carlos e o deputado mineiro já haviam protagonizado atritos anteriores, o que tornou o elogio ainda mais inesperado.

A reunião também teve momentos de tensão envolvendo outros participantes. Michelle deu uma bronca no deputado Gilvan da Federal (PL-ES) após ele criticar publicamente a ida de senadores ao Complexo da Papuda. Segundo pessoas presentes, Michelle reclamou da postura do parlamentar ao fazer críticas abertas a integrantes da própria oposição. Gilvan, por sua vez, argumentou que a visita dos senadores poderia ser interpretada como uma aceitação da prisão do ex-mandatário, ponto com o qual parte dos aliados também demonstra preocupação. (Com informações do jornal O Globo)

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