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Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul monta barreiras sanitárias após caso de gripe aviária

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Técnicos estão investigando como o vírus chegou à uma granja, que abrigava cerca de 17 mil aves.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Técnicos estão investigando como o vírus chegou à uma granja, que abrigava cerca de 17 mil aves. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Após a confirmação do primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, o governo do Rio Grande do Sul decidiu que irá instalar barreiras de desinfecção a partir deste sábado (17) em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde o caso foi registrado. A medida, anunciada nesta sexta-feira (16), busca conter o avanço do vírus H5N1, de alta patogenicidade, e evitar que ele se espalhe para outras propriedades rurais.

Essa doença circula no mundo desde 2006, mas só chegou ao Brasil em 2023. Até essa quinta, a gripe aviária só havia atingido aves silvestres. Depois de circular por mais de 20 anos no mundo, a gripe aviária H5N1 teve o 1º caso registrado no Brasil no dia 15 de maio.

Serão seis barreiras fixas, funcionando 24 horas por dia, além de uma barreira de desvio, com atuação prevista por pelo menos uma semana. Os alvos principais são veículos de carga animal, transporte de leite e ração, que circulam entre propriedades localizadas num raio de 10 km da granja afetada. Carros de passeio não estão no escopo da operação.

A decisão faz parte do plano de contenção sanitária, coordenado pela Secretaria de Agricultura do Estado, com apoio do Ministério da Agricultura e da Defesa Agropecuária. Técnicos estão investigando como o vírus chegou à granja, que abrigava cerca de 17 mil aves. Em um dos galpões, todas morreram; no outro, 80% já estavam mortos até quinta-feira. As aves restantes foram sacrificadas, e o material contaminado, destruído.

Além da granja em Montenegro, o governo estadual monitora uma suspeita de contaminação no Zoológico de Sapucaia do Sul, após a morte de cerca de 90 aves aquáticas. O local foi fechado ao público, assim como a feira agropecuária Fenasul, que suspendeu a visitação para proteger os animais expostos.

Como medida adicional, o governo federal suspendeu todas as exportações de carne de frango oriundas do Rio Grande do Sul, com validade imediata. A ação é preventiva e se restringe ao Estado. Mesmo assim, países como China e União Europeia ampliaram as restrições, suspendendo por 60 dias as compras de carne de frango de todo o Brasil. Outros países — como Japão, Argentina, Reino Unido, Emirados Árabes e Arábia Saudita — optaram por restringir apenas o que vem do Rio Grande do Sul, com possibilidade de redução do bloqueio à medida que o foco for controlado.

Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a meta do governo é isolar rapidamente o caso para retomar a normalidade em até 60 dias, com base em protocolos internacionais de segurança sanitária.

O Ministério da Agricultura reforçou que não há risco para o consumo de carne de frango e ovos inspecionados. A gripe aviária não é transmitida por alimentos, e o abastecimento segue garantido no mercado interno. Com informações do jornal O Globo.

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