Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 10 de agosto de 2016
Piadinhas. Brincadeirinhas. Musiquinhas. Vaias. Provocações. Xingamentos. Ofensas. Agressões. Sopapos. A escalada foi rápida. Em poucos dias de Olimpíada, a rivalidade entre Brasil e Argentina se alastrou pelas arquibancadas. Como uma espécie de prorrogação da Copa do Mundo dois anos depois, os torcedores da casa provocam daqui, os visitantes respondem de lá, e às vezes o negócio foge do controle. Pelo visto, com 11 dias de competição pela frente, a disputa está só começando.
As autoridades da Argentina estão oficialmente preocupadas. O secretário de Esportes deles, Carlos Mac Allister, que por coincidência é um ex-jogador de futebol, chegou a cogitar o envolvimento dos dois presidentes na tentativa de uma solução.
“O nível de confronto que se vive é preocupante porque sequer nos enfrentamos esportivamente com o Brasil. É alarmante o clima de confronto entre torcedores argentinos e brasileiros nos Jogos Olímpicos. Vamos transmitir uma mensagem de paz”, pediu Mac Allister.
Em um episódio, houve uma briga entre dois torcedores, com socos e tudo. A Força Nacional entrou em ação, tirou os brigões da arena, e o jogo chegou a ser interrompido. O argentino ainda saiu jogando beijinhos para as arquibancadas.