Terça-feira, 25 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de agosto de 2021
Roberto Jefferson no IML do Rio.
Foto: Reprodução/TVO ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e preso nesta sexta-feira (13) no inquérito das milícias digitais, chegou às 12h15 ao Rio, para dar entrada no sistema prisional fluminense.
O ex-parlamentar primeiro foi levado para o IML (Instituto Médico-Legal) do Rio, onde passou um exame de corpo de delito. Quinze minutos depois, Jefferson saiu do IML, rumo à Superintendência da PF (Polícia Federal) do RJ. O político deve ficar encarcerado em Benfica.
Roberto Jefferson foi preso em casa, em Comendador Levy Gasparian, na Região Serrana do Rio. A autorização da prisão preventiva (que não tem prazo estipulado para acabar) partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A executiva nacional do PTB classificou a prisão como uma “medida arbitrária orquestrada por Moraes”. A defesa de Jefferson ainda não se manifestou.
Moraes também determinou:
O bloqueio de conteúdos postados por Jefferson em rede sociais;
A apreensão de armas;
O acesso a mídias de armazenamento.
A ordem ocorre dentro do inquérito da milícia digital, que é uma continuidade do inquérito dos atos antidemocráticos.
Jefferson postou numa rede social que a PF chegou a fazer buscas na casa de parentes pela manhã.
“A Polícia Federal foi à casa de minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice”, escreveu o ex-deputado.
O advogado de defesa de Roberto Jefferson, Luiz Gustavo Pereira da Cunha, informou, por telefone, que só vai se manifestar depois que tiver acesso a íntegra da decisão do mandado de prisão e da busca e apreensão.
O STF determinou que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestasse sobre o pedido de prisão feito pela PF, mas não foi feito parecer.