Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O vice-governador José Paulo Cairoli lidera esta semana uma nova e decisiva rodada de negociações em Brasília para fechar o chamado pré-acordo de adesão ao chamado Regime de Recuperação Fiscal, como é chamada a renegociação de dívidas do Estado com a União.
Alívio de R$ 11,3 bilhões
A assinatura do acordo, neste momento, traz enorme benefício ao futuro governo, que assume em janeiro. Será um valor estimado em R$ 11,3 bilhões que deixará de ser pago pelo governo gaúcho ao longo de seis anos. Já vigora uma primeira renegociação, que aliviou os termos do serviço da dívida de R$ 67 bilhões, também assinada pelo governador José Ivo Sartori.
O aumento do ICMS
O próximo governador, seja Sartori, seja outro precisará resolver se deseja contar com a prorrogação do aumento das alíquotas do ICMS. Este item representa algo em torno de R$ 2,3 bilhões na receita anual. Para que isso ocorra, será necessário que o atual governador, José Ivo Sartori, encaminhe ainda este ano a proposta de renovação do aumento do ICMS e que a Assembleia Legislativa aprove.
Alckmin na Expointer
Acompanhado da senadora Ana Amélia, candidata a vice, o candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin visita a Expointer nesta terça-feira. Ontem, eles participaram da agenda Brasil de Idéias da revista Voto, em Porto Alegre.
Apenas um voto em cada senador
Um esclarecimento importante: o eleitor vai escolher dois senadores na eleição de outubro. Como cada Estado, tem três senadores, sendo que um terço deles foi eleito em 2014, resta este ano a eleição dos outros 2/3, ou seja, serão dois senadores. O peso do primeiro voto é igual ao do segundo e o eleitor não pode votar no mesmo nome. Caso isso ocorra, a segunda opção será anulada.
Tabelamento do frete: vilão do agronegócio
Um tema recorrente na Expointer: a lei do tabelamento de frete. Um plano de metas para o setor será entregue aos presidenciáveis na quarta pela Confederação Nacional da Agricultura e defende a revogação da legislação. A informação é do Valor Econômico.
A maior pressão contra a tabela dos fretes surge dos produtores de soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, carnes e frutas.
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