Por Redação O Sul | 7 de agosto de 2015
O ex-atacante e atual senador Romário (PSB-RJ) publicou em seus perfis nas redes sociais, na quarta-feira, um documento do banco suíço BSI para comprovar que o extrato da suposta conta bancária com o saldo de 7,5 milhões de reais em seu nome é falso. Ele foi acusado em uma reportagem da revista Veja publicada no dia 29 de julho de ser titular de uma conta ilícita no banco citado. 
Após a divulgação da matéria, Romário foi até Genebra para reforçar que não é o dono da conta. O banco afirma que estabelece “como certo que este extrato bancário é falso e que o Sr. Romário de Souza Faria não é o titular desta conta em nosso banco na Suíça”, conforme consta no documento divulgado.
O senador também publicou uma certidão do Ministério Público Federal para comprovar que não há nenhuma apuração de suposta conta bancária mantida por ele na Suíça. Ele diz que com a divulgação dos documentos, não se pronunciará mais sobre o assunto. “Diante dessas provas, enterramos, definitivamente, qualquer mentira sobre o assunto. Os falsificadores, mentirosos e caluniadores responderão à justiça brasileira e suíça”, escreveu o ex-jogador.
Resposta
Assim que tomou conhecimento da reportagem, Romário divulgou nota oficial contradizendo a matéria. Atual presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito do Futebol, ele não desmentiu a existência da conta, alegando que podia não ter fechado as abertas no tempo em que atuou no futebol europeu. Mas foi enfático ao rebater a informação da Veja de que fez investimentos em dezembro de 2013.
Na ocasião, Romário disse que não ficaria surpreso se a apuração da revista estivesse errada e levantou a hipótese de a reportagem ter sido feita em retaliação ao seu trabalho no Senado. Após a divulgação dos documentos, o ex-jogador discursou no plenário da Casa e atacou a revista. “(…) não podemos aceitar que crimes sejam cometidos, disfarçados de jornalismo”, declarou. (AG)
