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Brasil Rombo nas contas externas até setembro sobe 83% em relação aos nove primeiros meses de 2018

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De acordo com o Banco Central, a piora no rombo das contas externas na parcial deste ano se deve, principalmente, à piora do saldo positivo da balança comercial. (Foto: Reprodução)

As contas externas do Brasil registraram déficit de US$ 34,05 bilhões nos nove primeiros meses deste ano. O aumento no rombo foi de 83,4% na comparação com o mesmo período de 2018, quando foi registrado um resultado negativo de US$ 18,566 bilhões. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (24) pelo BC (Banco Central).

O déficit em transações correntes, um dos principais sobre o setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

O resultado de 2019 foi o pior, para os nove primeiros meses de um ano, desde 2015, ou seja, em quatro anos. Nos nove primeiros meses de 2015, 2016 e 2017, respectivamente, o saldo ficou negativo em US$ 47,854 bilhões, US$ 16,319 bilhões e US$ 7,840 bilhões.

De acordo com o BC, a piora no rombo das contas externas na parcial deste ano se deve, principalmente, à piora do saldo positivo da balança comercial (menos US$ 9,6 bilhões na comparação com 2018), ao aumento das remessas de lucros e dividendos ao exterior (US$ 6,04 bilhões a mais) e das remessas de juros (US$ 1,46 bilhão).

Somente em setembro, o resultado foi negativo em US$ 3,49 bilhões, o pior para o mês desde 2014. O Banco Central também informou que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 47,519 bilhões de janeiro a setembro deste ano, com queda de 11,9% frente ao mesmo período do ano passado (US$ 53,953 bilhões).

Os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no acumulado deste ano (US$ 34,055 bilhões). Em setembro, os investimentos estrangeiros na economia brasileira somaram US$ 6,306 bilhões, contra US$ 7,917 bilhões no mesmo mês do ano passado.

Expectativa positiva

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou que a aprovação da reforma da Previdência e o leilão do megaleilão do pré-sal, marcado para 6 de novembro, devem ter impacto no balanço de pagamento brasileiro nos próximos meses.

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