Por Gisele Flores | 23 de novembro de 2025
Dos 40 quilômetros totais, 34,5 quilômetros de terraplenagem estão concluídos e 25 quilômetros já receberam pavimentação.
Foto: Ascom DaerCom investimento de R$ 110 milhões, obra conecta Tupanciretã a Santa Tecla e reduz custos logísticos para produtores de soja e grãos.
A pavimentação da RSC-392, obra estratégica do governo do Estado, está em estágio avançado e já modifica a rotina de produtores e moradores da Região Central do Rio Grande do Sul. Com 40 quilômetros de extensão, dos quais 34,5 km de terraplenagem e 25 km de pavimentação concluídos, a rodovia conecta Tupanciretã ao distrito de Santa Tecla, em um dos principais polos de produção de grãos do Estado.
O investimento, que supera R$ 110 milhões, é parte de um pacote de obras estruturantes que somam quase R$ 1 bilhão em rodovias aguardadas há décadas. A ligação é considerada fundamental para o agronegócio gaúcho, pois reduz custos, aumenta a eficiência logística e fortalece a competitividade dos produtores locais nos mercados nacional e internacional.
ESTRUTURA PARA O AGRONEGÓCIO
O projeto foi concebido para atender às demandas específicas da região. O trecho conta com acostamento mais largo e pavimento reforçado, preparado para suportar o intenso tráfego de caminhões carregados de grãos e insumos agrícolas. Essa estrutura garante maior durabilidade e segurança, minimizando danos à via e oferecendo condições adequadas para o transporte de carga.
IMPACTO DIRETO NO AGRO
Produtores rurais já percebem os benefícios. Antes, o escoamento da safra era comprometido em dias de chuva, quando caminhões não conseguiam transitar. Agora, com a rodovia asfaltada, o transporte ocorre sem interrupções, reduzindo custos de manutenção e aumentando a previsibilidade logística.
O comércio local também projeta crescimento. A rodovia liga Tupanciretã a Santiago e Ijuí, conectando várias regiões e ampliando o alcance econômico. Na prática, a estrada atravessa o Estado e fortalece o papel de Tupanciretã como centro estratégico da produção agrícola.
COMUNIDADE FELIZ
Moradores expressam satisfação ao ver o asfalto avançando em uma obra aguardada há décadas. Para muitos, a pavimentação representa não apenas melhoria logística, mas também valorização social e econômica da região. A expectativa é de que a rodovia impulsione novos investimentos e oportunidades de negócios.
CONTEXTO REGIONAL
A RSC-392 integra um conjunto de obras que inclui a pavimentação da ERS-566 na Fronteira Oeste, com investimento de R$ 125 milhões, e da ERS-020 e ERS-427 na Serra, voltadas também ao turismo. O governo estadual ampliou o aporte em rodovias para R$ 1,5 bilhão, com revisão de concessões e redução de tarifas de pedágio, reforçando a estratégia de integração logística.
A duplicação de trechos da BR-392, discutida em audiências públicas, também é vista como essencial para o escoamento da produção pelo Porto de Rio Grande, ampliando o alcance das exportações gaúchas.
INVESTIMENTO QUE FORTALECE O AGRONEGÓCIO
A pavimentação da RSC-392 não é apenas uma obra de infraestrutura: é um investimento estratégico que fortalece o agronegócio, setor responsável por mais de 40% do PIB gaúcho. Ao garantir logística eficiente, o Estado amplia sua competitividade, reduz perdas e assegura que a produção chegue com mais rapidez e menor custo aos mercados consumidores. (por Gisele Flores)
Fotos: Ascom Daer
