Quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de fevereiro de 2016
A França liderou críticas internacionais à Rússia no sábado por bombardear civis na Síria, acusação que o premiê russo, Dmitry Medvedev, rejeitou, enquanto grandes potências discutiam abertamente apenas um dia após concordarem com uma pausa nos combates na Síria. As diferenças entre as partes interessadas destacaram suas divisões persistentes apesar do acordo de “interrupção das hostilidades” de sexta-feira, que não foi assinado por nenhuma das partes em conflito – forças do governo e da oposição – e só entra em vigor dentro de alguns dias.
O primeiro-ministro francês Manuel Valls, em um debate com Medvedev em uma conferência de segurança em Munique (Alemanha), pressionou a Rússia a parar de bombardear civis na Síria. “A França respeita a Rússia e os seus interesses… Mas sabemos que para encontrar o caminho para a paz de novo, o bombardeio russo de civis tem de parar”, disse Valls.
As grandes potências conquistaram o acordo por uma pausa nos combates em conversas na noite de sexta-feira, em Munique, num momento em que o governo do presidente sírio Bashar al-Assad está pronto para marcar sua maior vitória sobre rebeldes – em Aleppo, a maior cidade síria – com o apoio do poder aéreo russo. Se implementado, o acordo permitirá que a ajuda humanitária chegue a cidades sitiadas. Mas vários países disseram que não há esperança para o progresso sem o fim do bombardeio russo.