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Brasil Saiba por que o dólar turismo é mais caro que o comercial

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Quem viaja para o exterior paga mais pela moeda americana. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Já reparou que, ao ir numa casa de câmbio, o preço para comprar dólar para viajar não é o mesmo que consta em diversas ferramentas para acompanhar o valor da moeda americana?

Quando o dólar atingiu o menor valor diário de 2018, por exemplo, terminou os negócios a R$ 3,1315. Isso aconteceu no dia 25 de janeiro, mesmo dia em que, nas casas de câmbio, a moeda norte-americana era vendida perto de R$ 3,25.

Isso acontece porque o dólar comercial tem uma cotação diferente da moeda usada pelas pessoas para viajar. O dólar comercial vale para as empresas e bancos que fazem transações no mercado de câmbio, como exportação, importação, transferências financeiras.

Já o dólar turismo é usado para compra de passagens aéreas de empresas estrangeiras e demais despesas relacionadas a viagens. É esse câmbio também que os consumidores pagam quando compram algo no exterior, ou mesmo quando compram produtos de outros países em sites estrangeiros.

Por que dólar turismo é mais caro?

O preço pago pelo dólar considera custos administrativos e financeiros. Um dos motivos para ser mais caro é que as pessoas físicas compram volumes menores que as empresas e outros bancos, então, os custos administrativos, proporcionalmente, são maiores nessas operações.

Mas há ainda as taxas de transação das corretoras, além do próprio lucro da casa de câmbio.

Por que o turista não pode comprar dólar comercial?

É proibido pelo BC (Banco Central). “A regulamentação impede o turista de fazer uma compra pelo dólar comercial”, explica o professor Cláudio Carvajal, da FIAP. O BC tem regras para compra e venda tanto do dólar comercial quanto do turismo.

Viajar

Quem está acompanhando o dólar porque vai viajar nas férias ou tem um intercâmbio no horizonte certamente tomou um susto recentemente ao ver a moeda bater a cotação mais alta dos últimos meses, aos R$ 3,45. Só nestes quatro meses o dólar comercial já subiu 7%. Apesar do cenário ser imprevisível, especialistas apontam que o dólar deve continuar em trajetória de alta, o que exige do consumidor poupar nos detalhes. Diante dessa nova perspectiva, “esperar baixar” pode custar caro.

Se não foi possível se planejar com antecedência, ao menos pesquisar preços pode ajudar com alguma economia. A diferença de valor entre as casas de câmbio pode chegar a 29%.

Além da pesquisa pelas casas de câmbio, vale também pesquisar por lugares diferentes. Uma pessoa que sai de Fortaleza e vai passar por Guarulhos pode economizar até 2,5% se optar por comprar dólar em São Paulo.

Os fatores que afetam a composição de preço são custos logísticos, de importação e gastos internos de atendimento das próprias corretoras, além da demanda. Em períodos de férias, esses custos podem ficar ainda mais altos.

Especialistas aconselham os viajantes a planejar e acompanhar o mercado de câmbio com um prazo de três meses antes do embarque, sobretudo em períodos de mais volatilidade na moeda. Assim, a pessoa comprará moeda com cotações ao longo do tempo e no fim do período terá um valor médio da compra – nem muito alto e nem muito baixo. Caso já tenha algum recurso, o indicado é já ir poupando em moeda estrangeira, mesmo que seja de pouquinho em pouquinho. Para quem tem medo de deixar dólar guardado em casa, uma sugestão é fazer a poupança no cartão pré-pago.

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https://www.osul.com.br/saiba-por-que-o-dolar-turismo-e-mais-caro-que-o-comercial/ Saiba por que o dólar turismo é mais caro que o comercial 2018-04-24
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