Sábado, 14 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 3 de dezembro de 2015
Caindo lentamente em direção a Marte, a maior lua do planeta vermelho, Phobos, eventualmente será destruída pelas forças de maré de sua gravidade. Seu esfacelamento daqui entre 20 a 40 milhões de anos, no entanto, vai criar um sistema de anéis em torno de Marte que deverá permanecer na sua órbita por entre 1 milhão e 100 milhões de anos. O estudo de uma dupla de pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), publicado na revista Nature Geoscience, é uma das importantes descobertas dos últimos tempos que revolucionaram as pesquisas da Nasa (agência espacial americana). Confira outros estudos que têm despertado a atenção dos cientistas.
Os futuros anéis de Marte.
Um estudo divulgado recentemente indica que daqui a algumas dezenas de milhões de anos a lua marciana Phobos será destruída pela gravidade do planeta, deixando para trás um sistema de anéis que ficará em sua órbita por até cem milhões de anos.
Asteroide exibido.
Ilustração mostra os anéis do asteroide Chariklo, que orbita o Sol entre Saturno e Urano. Crédito: Reprodução
Descobertos em 2014 graças à campanha de observação liderada pelo astrônomo brasileiro Felipe Braga-Ribas, do Observatório Nacional, os anéis do asteroide Chariklo, que orbita o Sol entre Saturno e Urano, são os únicos conhecidos em torno de um objeto do tipo.
Gigantes distantes.
Observações da estrela J1407, localizada a 420 anos-luz da Terra, indicam que ela é orbitada por um planeta gigante gasoso ainda não detectado, mas com um sistema de anéis tão grande que é 200 vezes maior que o de Saturno, estendendo-se por um diâmetro de cerca de 180 milhões de quilômetros.
Clássico da Antiguidade.
Os povos antigos não sabiam, mas Saturno, o planeta mais distante visível a olho nu da Terra, tem um vasto sistema de anéis formados por pedaços de gelo, que, quando vistos pela primeira vez por um telescópio, fizeram dele a “joia” espacial mais clássica da História. (AG)