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Saúde Saiba quais são os riscos ao fazer uma cirurgia plástica

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Raquel teria ocultado o uso de anabolizantes e outras informações ao cirurgião. (Foto: Reprodução)

Mudar algo na aparência, um detalhe que seja, é desejo de muitos mortais. Em meio à ansiedade de parecer mais bonito, quem opta por fazer procedimentos estéticos deve ter bastante cautela antes de se entregar aos cuidados de outra pessoa. Conhecer os riscos de cada técnica e, principalmente, escolher um profissional capacitado são medidas essenciais para evitar complicações. No último dia 11, a modelo Raquel Santos, 28 anos, morreu após um procedimento estético, em Niterói (RJ).

“No site da [SBD] Sociedade Brasileira de Dermatologia, qualquer um pode consultar se o médico é especialista pela entidade. Se sim, certamente ele é bem preparado. O mesmo acontece no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, afirma a dermatologista Fabiana Braga França Wanick.

Uma boa preparação para cirurgias plásticas também reduz o perigo de complicações. “As primeiras consultas com o médico são as mais importantes, porque nelas será traçado o perfil do paciente, para saber se ele faz uso de medicações, tem alguma alergia ou sofre de doenças”, diz o cirurgião plástico Matthews Herdy, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

“É muito comum a pessoa querer esconder algumas informações para conseguir operar, mas é preciso ser sincero.” São pedidos exames de sangue (para avaliar nutrição, coagulação e cicatrização) e de imagem (da área a ser operada e de pulmão). Depois, o paciente deve se consultar com um cardiologista para que ele emita o risco cirúrgico, ou seja, um parecer sobre as condições cardiopulmonares. Podem ser necessários ainda encontros com o anestesista e acompanhamento psicológico.

Segundo a dermatologista Ana Carolina Sumam, procedimentos feitos em consultório que só atingem a pele superficialmente não exigem exames prévios. A entrevista do médico com o paciente basta. Conheça alguns procedimentos e seus riscos.

Preenchimento.

Indicado para suavizar rugas. O risco é a substância ser injetada em um vaso sanguíneo, que será obstruído, comprometendo a irrigação de alguma parte do corpo. Com ácido hialurônico – provavelmente o mesmo que teria sido aplicado em Raquel –, é possível reverter esse efeito, mas não com outros compostos.

Radiofrequência.

O tratamento utiliza ondas eletromagnéticas para aquecer a pele e estimular a produção de colágeno. A meta é combater a flacidez. O risco é de queimadura temporária, causada pelo superaquecimento da pele devido a erros na regulagem da temperatura.

Botox.

A toxina botulínica é capaz de prevenir as rugas. Os riscos são aplicação do material no músculo errado ou em vasos sanguíneos, o que pode levar à formação de coágulos assimetrias, efeito de “face congelada” e alergia.

Lipoaspiração.

É a retirada de gordura de uma parte do corpo com o auxílio de cânulas. Como o equipamento tem pontas finas, pode haver perfuração de algum órgão interno. Também há risco de alergia a medicações feitas na anestesia.

Implante de silicone e abdominoplastia.

Pode ocorrer seroma (acúmulo de líquido), que favorece infecções. No caso do silicone, há riscos de contratura da cápsula (o organismo cria uma membrana em volta da prótese, que fica rígida e gera dor).

Laser de CO2.

É indicado para tratar a aspereza e manchas da pele, fechar os poros, melhorar a aparência das rugas superficiais e estimular a produção de colágeno. Se o paciente não tiver os cuidados necessários (uso de sabonetes, cicatrizantes e protetores solares corretos), podem ocorrer manchas, cicatrizes e infecções. (AG)

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https://www.osul.com.br/saiba-quais-sao-os-riscos-ao-fazer-uma-cirurgia-plastica/ Saiba quais são os riscos ao fazer uma cirurgia plástica 2016-01-30
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