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Você viu? Saiba que o que você coloca na internet revela sobre suas emoções

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Tipos de posts que fazemos e a frequência costumam revelar muito sobre nossas personalidades. (Crédito: Reprodução)

“No que você está pensando?”. É assim que o Facebook cumprimenta seus 1,7 bilhão de usuários ativos todos os dias. A verdade é que nossas atividades nas redes sociais podem oferecer um retrato fiel (e muitas vezes não intencional) de nosso bem-estar.

Portanto, não é de se espantar que profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções de indivíduos, comunidades, países inteiros e até de toda a espécie humana.

Os tipos de posts que fazemos e a frequência com que os colocamos nas redes costumam revelar muito mais sobre nossas personalidades e sobre nossos sentimentos do que as próprias palavras escritas na mensagem. Um estudo realizado pela Universidade Brunel, do Reino Unido, mostrou que os mais extrovertidos tendem a postar mais sobre atividades sociais e sobre seu dia a dia, e o fazem com frequência. Já indivíduos com baixa autoestima acabam fazendo mais posts sobre seus cônjuges ou parceiros.

Por outro lado, pessoas com traços de neurose podem usar o Facebook para validação e para chamar a atenção, enquanto aquelas mais narcisistas costumam usar seus status para exibir suas conquistas ou discorrer sobre suas dietas e suas rotinas de atividade física.

Outra pesquisa, realizada nos Estados Unidos, sugeriu que pessoas que postam muitas selfies são, em geral, mais narcisistas e psicopatas, enquanto aquelas que manipulam suas fotos digitalmente têm uma baixa autoestima.

Rede social ou terapia?

Qualquer pessoa que já publicou um desabafo em uma rede social sabe que a maneira como as usamos tem muito de autoterapia. Mas será que isso ajuda a resolver nossos problemas, ou trata-se apenas de um grito no escuro?

Pesquisadores estão analisando como as postagens de uma pessoa no Twitter podem ser vasculhadas para se encontrar sinais de que ela pode estar sob risco de suicídio, por exemplo. O Instituto Black Dog, na Austrália, recentemente conduziu um estudo usando um programa de computador que monitorou, por dois meses, tuítes que contivessem algumas palavras ou expressões ligadas ao suicídio.

As mensagens mais preocupantes eram selecionadas pelos cientistas e pelo software. Ambos os recursos se mostraram altamente compatíveis, o que abre caminho para que pedidos de ajuda sejam identificados mais facilmente por meios eletrônicos, que, em seguida, podem até alertar familiares ou profissionais de saúde.

Porém, a falta de envolvimento em redes sociais também pode ser um indício de problemas de saúde mental. Um estudo australiano está utilizando um aplicativo que mapeia os padrões da conectividade social de uma pessoa para detectar quando ela está interagindo menos com os amigos ou se mantendo à distância das conversas – algo que normalmente é um sinal de depressão.

“Pulsação emocional”.

A humanidade como um todo frequentemente atravessa altos e baixos juntos. Sendo assim, o Instituto Black Dog e a Organização para a Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade Britânica se uniram para tentar medir a “pulsação emocional” de todo o planeta com um projeto, o “We Feel”.

Monitorando o Twitter em busca de termos relacionados com emoções, eles analisam uma média de 19 mil tuítes por minuto para tentar descobrir como os usuários da plataforma estão se sentindo em determinado momento.

O resultado é um mapa que mostra as porcentagens relativas de diversos estados emocionais em várias partes do mundo: surpresa, alegria, amor, tristeza, raiva ou medo, por exemplo. Isso revela como esses estados emocionais mudam de acordo com os acontecimentos nacionais e mundiais. (BBC)

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https://www.osul.com.br/saiba-que-o-que-voce-coloca-na-internet-revela-sobre-suas-emocoes/ Saiba que o que você coloca na internet revela sobre suas emoções 2016-12-15
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