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Brasil Saída de Lula da prisão reacende brigas familiares adormecidas após as eleições

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A novidade no Whatsapp imita função de rivais como Snapchat e Telegram. (Foto: Reprodução)

As discussões inflamadas em grupos familiares de WhatsApp que causaram desentendimentos e separaram parentes durante as eleições de 2018, prejudicando o Natal em família no ano passado, voltaram com tudo após a soltura do ex-presidente Lula.

Em um mesmo dia, por exemplo, o presidente Jair Bolsonaro chamou o petista de canalha, e Lula ligou o chefe do Executivo às milícias do Rio de Janeiro, o que reacendeu as discussões pelo aplicativo.

Especialistas ressaltam a importância da manutenção das relações familiares mesmo quando há discordância política – a não ser que a convivência atinja um nível insuportável. Em geral, a ideia é tentar conversar civilizadamente e, quando isso não for possível, evitar o assunto.

“Essas discussões se tornam bastante infrutíferas caso não se consiga chegar a qualquer termo comum. É cada um tentando sobrepor seu ponto de vista e acabou. Se não há abertura para mudança, o debate é inútil e só vai esquentar os ânimos”, afirma o professor e presidente eleito da Sociedade Brasileira de Psicologia, Ronaldo Pilati.

“Temos que ter consciência de que não vamos conseguir convencer ninguém. O outro não quer ser convencido. Ou aprende a conversar e cada um se respeita ou muda para um assunto que não gere polêmica”, recomenda o médico e psicólogo Roberto Debski. “É melhor manter a amizade e o bom relacionamento do que querer convencer o outro e às vezes prejudicar uma relação que era boa.”

De acordo com especialistas, para não se engajar na discussão via WhatsApp, é preciso autocontrole: refletir, respirar, contar até dez e só responder quando estiver calmo. “Fale ‘eu não concordo com isso, mas vamos mudar de assunto’. Não é difícil fazer isso. É porque a pessoa quer ser dona da razão. E ninguém é dono da razão”, afirma Debski.

Para os especialistas, cabe pedir desculpas e reconhecer excessos se a briga já aconteceu. A professora de psicologia da Universidade Federal de São Carlos Elizabeth Joan Barham recomenda respeito na hora de discutir política com a família: “Tem que contar com sua calma, não pode fazer comentários depreciativos, inflamatórios, irônicos, inferindo que a posição do outro está errada. A qualquer sinal de que está menosprezando, não tem mais conversa, só tem briga”. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

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