Por Redação O Sul | 5 de janeiro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Uma aparente contradição que, com insistência frequenta as redes sociais: o valor do auxilio-reclusão, em valor sempre superior ao do salário mínimo, mereceu uma declaração do presidente Jair Bolsonaro. Ontem, ele afirmou que já discutiu a questão do auxílio-reclusão com alguns de seus ministros. Pelo Twitter, Bolsonaro disse que o valor do auxílio ultrapassa o do salário mínimo e que essa é uma questão “ignorada quando se trata de reforma da Previdência e indevidos”, escreveu. Atualmente o auxílio-reclusão está fixado em R$ 1.319,18. O salário mínimo em R$ 998,00. O presidente não deu detalhes de que tipo de ação será tomada a esse respeito.
Revisão nas demarcações de terras
As demarcações de terras indígenas e quilombolas, alvo de polêmicas e disputas, inclusive em diversas regiões do Rio Grande do Sul, poderão ser revisadas e até anuladas. O secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, admite que a Justiça pode ter sido induzida a erros em muitos destes processos de desapropriação.
Sudam e Sudene custarão R$ 755 milhões. Sem amento do IOF
O ministro gaúcho Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil, socorreu ontem o presidente Jair Bolsonaro, na declaração equivocada de que aumentaria o IOF, Imposto de Operações Financeiras, para custear os subsídios da Sudam e Sudene, estimados em R$ 755 milhões. Onyx foi claro em relação à declaração de Bolsonaro: “ele se equivocou. O que assinou foi a continuidade do projeto da Sudam e da Sudene. Não haverá aumento de impostos, e a solução de aumentar a carga tributária é ‘inaceitável'”.
Obra da Copa de 2022?
O prefeito da capital gaúcha, Marchezan Júnior (PSDB) jogou um balde de água fria na ilusão dos porto-alegrenses que imaginavam ver concluída a chamada trincheira da Avenida Ceará, visível por todos que saem ou chegam à cidade. A obra foi anunciada para a Copa de 2014. O cálculo otimista é de que ficará pronta antes da Copa de 2022.
Torres qualifica ambulantes
O prefeito Carlos Souza colocou em prática em Torres uma medida que qualifica e valoriza os vendedores ambulantes. Neste ano, os ambulantes estão usando uniforme de identificação, com o dizer “Empreendedor Legal” facilitando o trabalho dos fiscais que prontamente visualizarão a camiseta azul, o crachá e o adesivo “Vem ser Torres”. Desde dezembro, todos os ambulantes que atuam nas praias de Torres, trabalham uniformizados. com crachá de identificação, com carrinho adesivado e liberação da vigilância sanitária. O uso do uniforme distingue assim o empreendedor legal do ambulante sem alvará.
Brasil se posiciona contra ditadura da Venezuela
Agora com um chanceler de verdade, o embaixador Ernesto Araújo, o Brasil foi signatário na capital peruana do documento firmado pelo Grupo de Lima, dando um ultimato para que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, renuncie e não assuma a próxima gestão, após uma eleição considerada ilegítima pelas principais organizações internacionais. A posse dele está marcada para o próximo dia 10. A declaração afirma que as eleições foram “ilegítimas” e alertam que o novo mandato de Maduro não será reconhecido, e, numa medida inédita por parte do grupo, ameaça com sanções contra funcionários venezuelanos e maiores restrições de crédito ao país, que já está sob sanções financeiras dos Estados Unidos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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