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Rio Grande do Sul Sarampo, rubéola e pólio estão entre as doenças evitáveis com a vacinação de crianças no RS

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A orientação aos pais ou responsáveis é que levem as crianças e adolescentes até a Unidade Básica de Saúde mais próxima.

Foto: Arquivo/SES
A orientação aos pais ou responsáveis é que levem as crianças e adolescentes até a Unidade Básica de Saúde mais próxima. (Foto: Arquivo/SES)

A campanha de multivacinação de crianças a adolescentes menores de 15 anos, iniciada na última sexta-feira (1º), tem por objetivo colocar em dia vacinas de rotina que estejam em atraso. A estratégia é importante neste momento para elevar as coberturas vacinais, que vinham em queda nos últimos anos, situação que a pandemia acentuou ainda mais.

O alerta da SES (Secretaria da Saúde) é que a baixa na procura dessas doses pode fazer com que algumas doenças consideradas erradicadas voltem a circular ou aquelas que vinham com baixos índices aumentem. Em especial pelo momento atual de gradativa retomada das atividades e retorno desse público às escolas. Sarampo, rubéola e pólio são algumas das doenças que podem ser graves, inclusive com risco de morte, e que precisam de taxas de coberturas altas para o risco diminuir.

Ao todo, o calendário de vacinação prevê 14 tipos de vacinas até os sete anos de idade e outras oito até os 15 anos, fora as que ocorrem em campanhas específicas, como a da gripe e da Covid-19. Mais de 2 milhões de pessoas no Estado fazem parte desse grupo de menores de 15 anos.

A orientação aos pais ou responsáveis é que levem as crianças ou adolescentes até a Unidade Básica de Saúde mais próxima, de preferência com a caderneta ou carteira de vacinação. No local, um profissional de saúde avaliará se há a necessidade de fazer ou colocar em dia alguma dose. No Rio Grande do Sul, funcionam mais de 1,8 mil salas.

Queda nos índices de vacinação

A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), Tani Ranieri, explica algumas das razões que podem explicar a queda que o Rio Grande do Sul e o Brasil apresenta nos últimos anos. “Na medida em que as doenças passam a não circular mais, justamente porque se mantiveram elevadas coberturas vacinais, principalmente a partir dos anos 2000, muitas doenças tornaram-se desconhecidas, fazendo com que algumas pessoas não tenham noção do perigo representado por elas”, diz.

Considerando dez das vacinas previstas até o primeiro ano de idade, em nenhuma delas foi alcançada a meta de vacinação, que seria atingir pelo menos 95% do público da idade preconizada nos últimos quatro anos, sendo que em 2020 nenhuma ficou acima dos 90%. Os dados de 2021 ainda são parciais, pois essas vacinas de rotina têm um prazo de até seis meses para o município registar no sistema do Programa Nacional de Imunizações.

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