Domingo, 16 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de fevereiro de 2016
Os trabalhos do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti em Porto Alegre estão prorrogados até esta quarta-feira (3) de fevereiro na Capital. A previsão inicial era de término nessa sexta-feira (29), com visita a 8.608 imóveis de 57 bairros, onde não há armadilhas de monitoramento de mosquitos adultos.
Nas visitas aos imóveis, os agentes de combate a endemias coletam larvas de mosquitos, em busca de larvas do Aedes aegypti, eliminam criadouros do inseto e orientam moradores sobre a prevenção e eliminação de qualquer foco de água parada, ambiente ideal para a postura dos ovos e desenvolvimento do inseto em sua fase de vida aquática (ovo, larva e pupa).
Nos locais – residências e estabelecimentos comerciais – em que os agentes encontram criadouros, amostras de larvas são coletadas e enviadas para análise no Laboratório de Entomologia da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS). A análise é executada pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf). Nessa semana, 6.111 imóveis foram visitados pelos agentes. Foram inspecionados 21.857 depósitos (recipientes e locais que possam acumular água), dos quais 12.924 foram tratados, ou seja, criadouros eliminados.
O prefeito em exercício Sebastião Melo participou na manhã da sexta-feira (29) da reunião semanal do comitê de monitoramento de ações estratégicas contra o mosquito Aedes aegypti, montado na Secretaria Estadual de Saúde. Melo compareceu à divulgação do boletim epidemiológico a convite do secretario João Gabardo.
Na última semana, confirmaram-se os dois primeiros casos de dengue contraídos em território gaúcho em 2016. Melo advertiu para a crescente ameaça de epidemias causadas pela transmissão do vírus da dengue, zika e chikungunya. “A Prefeitura de Porto Alegre monitora a infestação do Aedes por meio de armadilhas espalhadas pela cidade desde 2012”, informou.
Hoje estão instaladas 865 armadilhas em 27 bairros e mais de 800 profissionais de saúde dedicados a evitar a infestação. Para Melo, entretanto, o cuidado regular das áreas externas e internas dos lares dos porto-alegrenses ainda é a maior e mais eficaz arma para combater o mosquito. “Com a erradicação de acúmulos de lixo e a eliminação de qualquer foco de água parada esse mosquito não se cria.”