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Política “Se tivessem dado golpe, eu estava na prisão”, diz a ministra do Supremo Cármen Lúcia

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Cármen Lúcia destacou que é necessário cuidar da democracia.

Foto: Fellipe Sampaio/STF/03-02-2025
Cármen Lúcia destacou que é necessário cuidar da democracia. (Foto: Fellipe Sampaio/STF/03-02-2025)

A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), saiu em defesa da democracia durante uma conferência literária no Rio de Janeiro. No evento, ela ressaltou que se tivesse ocorrido um golpe concretizado no país, ela estaria presa e “não poderia nem estar aqui julgando”.

“Outro dia alguém me perguntava por que julgar uma tentativa de golpe, se foi apenas tentativa. Meu filho, se tivessem dado golpe, eu estava na prisão, não poderia nem estar aqui julgando”, afirmou a ministra em discurso no evento da FliRui (1ª Festa Literária da Fundação Casa de Rui Barbosa), no Rio de Janeiro.

“Nesses julgamentos que estamos fazendo no curso deste ano, havia documentado em palavras, por exemplo, a tentativa de “neutralizar” alguns ministros de Supremo. Portanto, estava em palavras, as ordens eram dadas em palavras. A mesma coisa é a sentença, ela vem em palavras. Nós nos comunicamos pela palavra. A palavra traduz a alma de uma pessoa”, expôs a magistrada.

A declaração ocorre alguns dias após a Suprema Corte determinar o início da execução das penas impostas aos réus do núcleo 1 — grupo crucial — da trama golpista. Entre os condenados deste grupo, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que vai cumprir 27 anos e 3 meses de detenção em regime fechado. Ele está cumprindo a pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Cármen Lúcia destacou também que as ditaduras são como “ervas daninhas” e que é necessário cuidar da democracia.

“A erva daninha da ditadura é igualzinha, não precisa de cuidado. Ela toma conta, ela surge do nada. Pra gente fazer florescer uma democracia na vida da gente, no espaço da gente, é preciso construir todo dia, é preciso trabalhar todo dia”, disse.

“Por isso é que eu digo que democracia é uma experiência de vida que se escolhe, que se constrói, que se elabora. E a vida como a democracia se faz todo dia. A gente luta por ela, a gente faz com que ela prevaleça”, continuou a ministra.

Em setembro deste ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais seis aliados foram condenados pelos seguintes crimes:

– Organização criminosa armada;
– Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
– Golpe de Estado;
– Dano qualificado pela violência e grave ameaça;
– Deterioração de patrimônio tombado.

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