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Secretaria da Agricultura alerta para surtos de Tristeza Parasitária Bovina no RS

A doença é responsável pela perda de 100 mil animais por ano no RS. (Foto: Ascom/Seapdr)

Todo final de outono, os pecuaristas gaúchos sabem que é hora de controlar o carrapato bovino para evitar contaminações por TPB (Tristeza Parasitária Bovina), complexo de três agentes que podem ser transmitidos por este parasita e que é a principal causa infecciosa de mortes em bovinos no Rio Grande do Sul.

Neste ano, porém, uma elevação de casos de TPB ligou o sinal de alerta no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, vinculado ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.

“Mesmo tendo em conta que nesta época há um aumento esperado nos casos, nas últimas três semanas, a quantidade de amostras recebidas para diagnóstico de TPB no instituto mais que duplicou em relação aos últimos anos”, alerta o médico veterinário José Reck.

Reck destaca a importância de os produtores redobrarem a atenção neste momento, procurando o diagnóstico confirmatório dos casos. “A definição de qual dos agentes infecciosos está causando cada surto é essencial para propor planos de controle e prevenção de novos casos”, explica.

Nesta semana, a Secretaria da Agricultura está conduzindo uma ação para investigação de casos suspeitos de Tristeza Parasitária Bovina na região de Santa Vitória do Palmar, considerada naturalmente livre de carrapatos.

A doença é responsável pela perda de 100 mil animais por ano no Rio Grande do Sul. Ela também causa prejuízos devido à anemia e redução no ganho de peso do rebanho, bem como a diminuição na produção de leite.

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