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Mundo Secretário de Justiça de Donald Trump afirma não haver indício de fraude nas eleições

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"Não vimos fraude em uma escala que pudesse ter levado a um resultado diferente na eleição", disse Barr. (Foto: Reprodução)

O secretário de Justiça dos Estados Unidos, William Barr, disse nesta terça-feira (1º) que o Departamento de Justiça não descobriu fraudes eleitorais em uma escala que pudesse ter afetado os resultados da eleição presidencial, reafirmando a vitória de Joe Biden, apesar das insistentes alegações infundadas do presidente Donald Trump de que o resultado foi adulterado.

Os comentários de Barr, em uma entrevista à Associated Press, são um importante repúdio às afirmações de Trump e acontecem dias depois de o presidente dar a entender que o Departamento de Justiça e o FBI poderiam ter participado de um “golpe eleitoral”.

“Até o momento, não vimos fraude em uma escala que pudesse ter levado a um resultado diferente na eleição”, disse Barr, considerado um dos ministros mais fiéis ao presidente.

Também nesta terça, o senador Mitch McConnell, republicano de Kentucky e líder da maioria republicana no Senado, que vinha se recusando a reconhecer a derrota eleitoral de Trump, deu um passo para aceitar publicamente a realidade de que Biden venceu a disputa e deve estar na Casa Branca no próximo ano, enquanto discutia as perspectivas para mais estímulos econômicos contra a pandemia em 2021.

“Depois do primeiro dia do ano, é provável que haja uma discussão sobre algum pacote adicional de algum tamanho no próximo ano, dependendo do que o novo governo deseja buscar”, disse McConnell em entrevista coletiva.

Juntas, a declaração direta de Barr e a referência indireta de McConnell ao novo governo de Biden representam mais um grande e inesperado golpe no esforço pós-eleitoral do presidente para mudar os resultados, por terem vindo de dois homens em quem ele frequentemente confiou para ter respaldo.

Nos primeiros dias após a eleição, Barr chegou a provocar a reação de promotores do Departamento de Justiça por ter autorizado a pasta a abrir investigações sobre as supostas fraudes apontadas por Trump, embora essas investigações habitualmente sejam conduzidas pelas promotorias estaduais.

McConnell falou com cuidado, deixando em aberto a possibilidade de que Trump ainda pudesse permanecer no cargo. A certa altura, ele disse:

“Este governo está no poder, com certeza, pelo próximo mês.”

Em outro ponto, ele disse que o governo Trump ainda estava no comando pelas “próximas três semanas, com certeza”.

A campanha de Trump tem sofrido numerosas derrotas nos tribunais,  e a chance de conseguir reverter os resultados é considerada desprezível. Ainda assim, ele tentou mais uma cartada nesta terça, ao entrar com uma petição contestando os resultados de Wisconsin na Suprema Corte do Estado.

A petição alega que os funcionários eleitorais foram instruídos a preencher as informações faltantes nos envelopes das cédulas, emitiram cédulas de votação por correio sem receber pedidos e permitiram que as pessoas reivindicassem indevidamente a possibilidade de votar pelo correio alegando “confinamento”.

Todos os Estados em que Trump concentrou sua ofensiva judicial —  Wisconsin, Pensilvânia, Arizona, Michigan e Geórgia —  já certificaram a vitória de Biden. No caso de Wisconsin e da Geórgia, a vantagem do democrata foi confirmada após recontagens.

Pela lei americana, a certificação dos resultados nos Estados é o passo prévio à reunião do Colégio Eleitoral, em 14 de dezembro. Biden garantiu 306 votos no Colégio, 36 a mais do que o necessário para vencer a disputa, contra 232 de Trump. No voto popular, o democrata teve 80,9 milhões de sufrágios, contra 74 milhões do republicano.

Nesta terça, Gabriel Sterling, um alto funcionário eleitoral da Geórgia, dirigiu-se a um púlpito no Capitólio do Estado em Atlanta e raivosamente denunciou as ameaças violentas e perseguições dirigidas a pessoas que trabalham em assuntos eleitorais, pedindo ao presidente Trump que as condene.

“Isso tem que parar”, disse Sterling, um republicano. “Sr. presidente, o senhor não condenou esse vocabulário ou essas ações. Isso tem que parar. Precisamos que você dê um passo à frente e, se vai assumir uma posição de liderança, mostre um pouco.”

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