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Brasil Secretário de Sérgio Moro é alvo de fogo amigo da base de Bolsonaro

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O general Guilherme Theophilo comanda a Secretaria Nacional de Segurança Pública. (Foto: Heider Betcel/FIEAM)

O secretário nacional de Segurança Pública, general Guilherme Theophilo, foi alvo de fogo amigo de parlamentares ligados ao presidente Jair Bolsonaro. Em dois ofícios encaminhados nesta quarta-feira (15) ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a quem a Secretaria está subordinada, deputados e senadores que já serviram às Polícias Militares de seus Estados reclamam do comportamento do general em relação aos PMs.

No primeiro ofício, o senador Major Olímpio (PSL-SP), líder do partido de Bolsonaro no Senado, relata uma reunião que Theophilo teria realizado para afirmar que policiais militares queriam derrubar o secretário do cargo para colocar um colega de farda no lugar.

Um nome que teria sido citado pelo general reformado como interessado em seu posto foi o do próprio Olímpio, que nega interesse e diz que o secretário “parece carecer de um mínimo de conhecimento de direito constitucional” por não saber que um parlamentar não pode ser nomeado para cargo de segundo escalão.

“Sempre deixei clara a minha insatisfação pela pouca representatividade de policiais estaduais no ministério, sejam militares ou civis, uma vez que é também o Ministério da Segurança Pública do Brasil e as funções de chefia e coordenação estão sendo ocupadas, na sua maioria, por delegados da Polícia Federal e militares das Forças Armadas, e que estes  últimos entendem de defesa nacional e não de segurança pública”, diz Olímpio na carta a Moro.

O senador diz que Theophilo exonerou “vários” policiais militares “como forma de retaliação”. “Confirmada esta ‘trapalhada’ jurídica e política, está demonstrado que o general carece de qualificação para o exercício de tão importante mister da segurança pública do Brasil e, com certeza, essa afronta gera constrangimentos políticos no Parlamento em um momento que precisamos de unidade no apoio ao governo federal”, afirma o senador.

O senador também foi às redes sociais criticar Theophilo, nome próximo a Tasso Jeireissati (PSDB-CE). “CADA MACACO NO SEU GALHO!”, escreveu Olímpio em caixa alta. “O secretário deve respeitar aqueles que fazem a segurança pública do nosso País. Suscitar inverdades não ajudará o ministro Moro e nem a segurança pública do Brasil”, afirmou o líder do PSL na internet.

O segundo ofício encaminhado a Moro foi assinado pelos deputados Capitão Alberto Neto (PRB-AM), Guilherme Derrite (PP-SP), Sargento Fahur (PSL-RJ), Policial Katia Sastre (PR-SP) e Daniel Silveira (PSL-RJ), todos oriundos da Polícia Militar.

Eles acusam o secretário nacional de Segurança Pública de “perseguição e intimidação aos policiais militares”, mas ressalvam o apoio a Moro. Jamais este colegiado ou os militares estaduais na Senasp fariam qualquer espécie de ‘complô’ para prejudicar a gestão do ministério”, afirmam.

Os parlamentares citam episódios em que policiais militares teriam sido desrespeitados pelo secretário e dizem que a “insegurança” dele “se baseia principalmente em sua falta de postura, compostura, inteligência emocional e estratégia para a magnitude da secretaria em que se encontra”.

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https://www.osul.com.br/secretario-de-sergio-moro-e-alvo-de-fogo-amigo-da-base-de-bolsonaro/ Secretário de Sérgio Moro é alvo de fogo amigo da base de Bolsonaro 2019-05-15
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