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Mundo Segurança do Vaticano confisca relógios de cardeais brasileiros na entrada do conclave

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Os cardeais usavam smartwatches, que podem se conectar a telefones celulares e à internet. (Foto: Reprodução/Vaticano)

A segurança do Vaticano confiscou os relógios de ao menos três cardeais brasileiros que participam do conclave. Eles foram surpreendidos ao passar por detectores de metais na entrada da Casa de Santa Marta, na noite de terça-feira. Os prelados ficarão isolados no local até a eleição do novo Papa.

Os cardeais usavam smartwatches (relógios inteligentes), que podem se conectar a telefones celulares e à internet. Pelas rígidas regras do conclave, esses aparelhos não podem ser usados no Vaticano durante o período de confinamento. A segurança avisou que os smartwatches ficarão trancados até que o novo Papa seja anunciado no balcão central da Basílica de São Pedro.

Quando isso acontecer, a Igreja Católica terá um novo líder, Roma terá um novo bispo e os cardeais terão seus relógios de volta. Nesta quarta-feira, a primeira rodada de votação do conclave foi concluída, com a fumaça preta saindo da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, sinalizando que o sucessor de Francisco ainda não foi escolhido. O desfecho já era esperado, considerando que dificilmente há consenso entre os cardeais eleitores logo no primeiro escrutínio.

Homilia

A partir de quinta-feira, no segundo dia, o ritmo seguirá um padrão estabelecido: serão quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde. No entanto, o público só vê duas fumaças diárias: a primeira, por volta do meio-dia (7h em Brasília), e a segunda, prevista para as 17h30 (12h30 em Brasília).

Na missa solene que precede o início do conclave, o cardeal Giovanni Battista Re afirmou que a eleição do Papa é um ato humano de “máxima responsabilidade”. O decano do colégio de cardeais disse que o mundo atravessa um momento “difícil e complexo” e pediu que os colegas escolham o pontífice “que o nosso tempo necessita”.

“A eleição de um novo Papa não é uma simples sucessão de pessoas”, disse o cardeal italiano. Segundo ele, trata-se de “um ato humano pelo qual se deve deixar de lado qualquer consideração pessoal e ter na mente e no coração apenas o coração de Jesus Cristo e o bem da Igreja e da humanidade”.

Na homilia, Re classificou a eleição do Papa como uma escolha de “excepcional importância”.

“Invocar o Espírito Santo é a única atitude digna e necessária enquanto os cardeais eleitores se preparam para um ato de máxima responsabilidade. Oremos para que Deus conceda à Igreja um papa que saiba despertar as consciências de todos e despertar morais”, pregou o religioso.

Citando o Papa João Paulo II, ele pediu que a visão do “Juízo Final”, obra-prima de Michelangelo na Capela Sistina, “lembrasse a cada um a grande responsabilidade de colocar as chaves supremas nas mãos certas”.

Após uma série de reuniões fechadas em que os cardeais debateram as divisões na Igreja, Re disse que a unidade “não significa uniformidade, mas comunhão sólida e profunda na diversidade”. Com informações de O Estado de S. Paulo

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