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Mundo Seis meses após início da campanha, imunização decola em grande parte da União Europeia

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A vacinação contra a gripe está disponível para todas as pessoas a partir de 6 meses de idade. (Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

Seis meses após início da campanha, imunização decola em grande parte da União Europeia. Em muitos países, como Alemanha e França, todos os adultos já podem se vacinar. Quando, poucos dias antes do Natal, a Comissão Europeia aprovou pela primeira vez uma vacina para a covid-19, da BioNTech/Pfizer, foi um avanço no bloco. Logo, em 27 de dezembro, a maioria dos países europeus começou a vacinação.

Desde então, o imunizante foi administrado dezenas de milhões de vezes em toda a Europa, junto às vacinas da AstraZeneca, Moderna e Johnson & Johnson, que completaram o portfólio de vacinas permitidas na União Europeia.

Alemanha – No início, as vacinas eram dadas apenas nos centros de vacinação, depois começaram a ser aplicadas também por médicos da família e especialistas. As primeiras semanas e meses podem ter tirado o sono do ministro da Saúde, Jens Spahn. Muitas pessoas que queriam ser vacinadas reclamaram do caos no processo de agendamento e das horas de espera nas linhas telefônicas de atendimento.

A Comissão Europeia não havia conseguido pré-encomendar vacinas suficientes quando ainda estavam na fase de testes. A chanceler federal Angela Merkel fez da campanha uma prioridade máxima e convocou várias “cúpulas sobre vacinação” – sem nenhum sucesso retumbante. Foi somente no segundo trimestre que a campanha realmente decolou.

De acordo com o Instituto Robert Koch, cerca da metade da população na Alemanha recebeu atualmente pelo menos uma dose. Hoje, todos os adultos podem ser vacinar.

França – “Somos muito lentos, muito complexos, muito burocráticos. Precisamos ser mais rápidos”, disse o presidente do segundo maior país da UE, Emmanuel Macron, no final de março aos colegas europeus.

Na França, também, a campanha de vacinação foi melhorando ao longo dos meses. Semelhante a outros países, havia uma lista de prioridades segundo a qual as pessoas mais velhas e, portanto, particularmente vulneráveis, deveriam ser vacinadas com prioridade.

A França abriu a vacinação para todos os adultos em 1º de junho, e para as crianças acima de 12 anos a partir de 15 de junho. Até agora, cerca de 50 milhões de doses foram administradas, e um quarto dos franceses foi vacinado duas vezes.

Itália – As imagens de Bergamo na primavera de 2020 rodaram o mundo: filas fora dos hospitais, médicos e enfermeiros exaustos, unidades de terapia intensiva sobrecarregadas, e corredores inteiros cheios de caixões de vítimas do coronavírus. A província no norte da Itália foi um dos primeiros epicentros da covid-19 no continente.

Agora, 17 dos 60 milhões de pessoas da Itália já têm proteção total contra a vacinação.

Mas a vontade de se vacinar entre os italianos parece estar se esvaindo: na semana passada, o primeiro-ministro Mario Draghi fez um apelo: “A pior coisa que você pode fazer é não se vacinar ou só tomar uma dose”, disse.

Malta – O menor país da UE é também o campeão europeu em vacinação. No final de maio, o ministro da Saúde, Chris Fearne, anunciou que Malta havia atingido a meta preliminar de vacinação de 70% da população – o primeiro país da Europa a fazê-lo. Especialistas supõem que, neste nível, a chamada “imunidade do rebanho” tenha sido alcançada.

Reino Unido – Em janeiro de 2020, pouco antes do início da pandemia, o Reino Unido havia deixado a União Europeia – e, portanto, fez sua própria história na pandemia. Já no dia 8 de dezembro, três semanas antes da UE, os britânicos começaram a vacinação, principalmente com a vacina da AstraZeneca.

Desde então, o resto da Europa teve que reconhecer que a campanha de vacinação britânica é considerada um grande sucesso. Uma razão para isso é que, como não é membro da UE, o país não estava vinculado aos procedimentos de aprovação e quotas de distribuição da Comissão Europeia.

Metade dos britânicos já foram vacinados duas vezes, e cerca de 80% receberam pelo menos uma dose.

A variante delta, detectada pela primeira vez na Índia, aumentou recentemente a vontade dos britânicos de serem vacinados.

Bulgária – O atrasado na vacinação europeia é um país do sudeste da UE: a Bulgária. Em 27 de dezembro, o ministro da Saúde, Kostadin Angelov, foi o primeiro cidadão búlgaro a ser vacinado. Mas muitos búlgaros ainda estão céticos em relação à vacinação.

O sistema de saúde na Bulgária, o mais pobre de todos os países da UE, é relativamente fraco. Isso explica porque um número acima da média de pessoas infectadas com coronavírus morreu. De acordo com uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins, a Bulgária tem a maior taxa de “fatalidade de casos” dentro da UE, com 4%.

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