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Viagem e Turismo Sem alarde, os cruzeiros fluviais voltam aos rios da Europa após o fim da quarentena

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O navio de cruzeiro fluvial NickoVision. (Foto: Divulgação)

Menos que os transatlânticos, os navios de cruzeiros fluviais aos poucos retornam aos rios da Europa. Do Douro ao Danúbio, passando pelo Sena, essas embarcações voltaram a operar junto com o relaxamento das medidas de isolamento social contra o novo coronavírus na maior parte do continente. E suas medidas de segurança podem ajudar a mostrar o caminho para a retomada aos gigantes dos mares, cujo retorno pós-pandemia parece ainda bem distante.

Exceto nos restaurantes e bares, onde as mesas devem ser afastadas para garantir um espaço maior entre as pessoas, o uso de máscaras é obrigatório nos ambientes fechados das embarcações. A limpeza das cabines e dos demais ambientes também foi reforçada, assim como a oferta de dispensadores de álcool em gel. Alguns serviços de alimentação foram adaptados – o bufê para self-service, por exemplo, não existe mais. A temperatura de todos é medida a cada embarque e algumas empresas pedem um exame negativo para Covid-19 a seus passageiros.

Outra importante medida é a redução na capacidade de pessoas a bordo. Ainda que cruzeiros fluviais transportem muito menos gente que os marítimos – embarcações médias levam entre 250 e 300 passageiros –, limitar o número de viajantes é fundamental para garantir um distanciamento maior entre eles. Essa redução varia de 50% a 30% da capacidade, em média.

Os três navios da empresa alemã Nicko Cruises, por exemplo, estão circulando com 70% da capacidade, numa época em que a ocupação média sempre ficava acima dos 90%. A companhia foi a primeira a voltar a navegar pelo Rio Danúbio, talvez o mais tradicional destino de cruzeiros fluviais na Europa. As atividades foram retomadas em 22 de junho e, desde então, ela opera viagens de seis a oito noites entre Passau, na Alemanha, e Budapeste, na Hungria, passando por colinas cênicas e castelos antigos ao longo do caminho.

A maioria dos passageiros são alemães, austríacos e suíços, porque ainda existem limitações de viagens para grupos vindos dos Estados Unidos, Reino Unido e Israel, importantes mercados para esse setor.

Brasil

As principais companhias marítimas que atuam no mercado de cruzeiros no Brasil irão manter a temporada 2020/2021, que começa em novembro, no Porto de Santos, principal local de saída das embarcações. Pelo menos quatro navios de cruzeiros já estão com viagens confirmadas partindo do cais santista.

A pandemia do novo coronavírus impactou diretamente o setor de turismo no Brasil. Muitos casos da doença foram registrados dentro dos cruzeiros marítimos e a temporada precisou ser interrompida. Grande parte dos navios permaneceram nos portos de origem, tripulantes foram repatriados e voltaram aos seus países e as companhias tiveram que se paralisar suas atividades.

Desde janeiro, as companhias já adotam protocolos rigorosos de saúde e segurança que, ao longo dos meses, foram sendo aprimorados e aperfeiçoados com a colaboração de autoridades de saúde. As novas medidas incluem aspectos do cruzeiro, desde a fase de reserva até o desembarque e o retorno para casa, além de todos os aspectos da vida a bordo tanto dos hóspedes como da tripulação.

Nesta temporada, em Santos, estão previstos para atracar os seguintes navios: MSC Seaview, MSC Musica, MSC Preziosa e Costa Fascinosa. As informações são do jornal O Globo, de agências internacionais de notícias e do portal de notícias G1.

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https://www.osul.com.br/sem-alarde-os-cruzeiros-fluviais-voltam-aos-rios-da-europa-apos-o-fim-da-quarentena/ Sem alarde, os cruzeiros fluviais voltam aos rios da Europa após o fim da quarentena 2020-07-21
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