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Política “Sem anistia, não haverá eleição em 2026”, ameaça Eduardo Bolsonaro

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"A anistia é o mínimo, a defesa tolerável da democracia", escreveu Eduardo no X. (Foto: Reprodução)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou a rede social X (antigo Twitter) para fazer uma declaração considerada como ameaça ao processo eleitoral de 2026. Segundo ele, “sem anistia, não haverá eleições em 2026”, em referência ao Projeto de Lei da Anistia, que visa beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Jair Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de liderar uma trama golpista que buscava abolir o Estado Democrático de Direito. A decisão também abrange outros réus ligados aos ataques que resultaram na destruição das sedes dos Três Poderes, em Brasília, naquele 8 de janeiro.

Na postagem feita por Eduardo Bolsonaro, o deputado afirmou: “A anistia é o mínimo, a defesa tolerável da democracia. Querer flexibilizar a anistia soa como suavizar a vida de ditadores, que só respeitam o que temem. Sem anistia, não haverá eleição em 2026”. A declaração gerou repercussão entre parlamentares e especialistas jurídicos.

O parlamentar, que é filho do ex-presidente, já havia se posicionado anteriormente em defesa de uma anistia “ampla, total e irrestrita”. No entanto, a proposta atualmente em debate no Congresso, apelidada de “PL da Dosimetria”, apresentada pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), não prevê anistia completa, mas sim a possibilidade de redução das penas impostas a alguns condenados.

Eduardo Bolsonaro retornou ao Brasil em fevereiro deste ano. Durante sua estadia no exterior, alegou questões de saúde como justificativa. No entanto, mesmo após o término de sua licença parlamentar, ele passou a acumular diversas faltas nas sessões da Câmara dos Deputados, o que tem sido alvo de críticas por parte de outros parlamentares.

Além das polêmicas recentes, Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo Filho são investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que ambos promoveram “sucessivas e continuadas” tentativas de influenciar o julgamento da ação penal que trata da suposta tentativa de golpe.

Se forem condenados, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo poderão enfrentar penas de até 6 anos e 8 meses de prisão. A acusação envolve o crime de coação no curso do processo, agravado pela continuidade delitiva, conforme previsto no Código Penal. (Com informações de O Estado de S. Paulo)

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https://www.osul.com.br/sem-anistia-nao-havera-eleicao-em-2026-ameaca-eduardo-bolsonaro/ “Sem anistia, não haverá eleição em 2026”, ameaça Eduardo Bolsonaro 2025-10-04
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