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Saúde Sem encomendas do governo, produção da Coronavac na nova fábrica do Instituto Butantan no Brasil é incerta

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Instituto inaugurou nesta sexta-feira nova fábrica de vacinas com investimento de cerca de R$ 300 milhões. (Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF)

O Instituto Butantan entregou na sexta-feira (25) as obras da nova fábrica de vacinas do complexo, na Zona Oeste paulistana. O projeto orçado em cerca de R$ 300 milhões — sendo R$ 189 milhões doados pela iniciativa privada — ainda não está apto, porém, a produzir os imunizantes.

Primeiro será necessário que o maquinário seja instalado e, em segundo lugar, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dê o aval para que a produção seja iniciada, por meio do chamado “Certificado de Boas Práticas de Fabricação”.

Inicialmente anunciada como uma fábrica da CoronaVac — vacina contra Covid-19 operacionalizada no Brasil pelo Instituto Butantan — a linha de produção também poderá fabricar vacinas de Hepatite A, Raiva e Zika. A própria CoronaVac, inclusive, poderá ficar de fora da produção, caso o Ministério da Saúde não faça pedido de compras para o ano que vem.

“Se não houver mercado (para a CoronaVac) não vamos produzir”, afirmou o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.

A incerteza que encobre a CoronaVac no Brasil se dá, unicamente, na vacinação dos adultos. Isso porque o Ministério da Saúde não recomenda o uso desse imunizante para reforço do esquema de vacinação contra a Covid-19. Decisão que Dimas Covas discorda e acredita que será revista sob a luz de novos estudos.

“Tudo indica que as vacinas inativadas são as que mais têm proteção contra as variantes, mas o panorama está mudando muito. Haverá muita novidade (em relação ao uso dos imiunizantes)”, diz Covas. “É difícil dizer o que o Ministério colocará, em termos de vacina, para o ano que vem.”

Em relação ao uso da CoronaVac para as crianças, há um cenário mais promissor: o imunizante é aprovado para meninos e meninas a partir dos 6 anos. Neste momento, a Anvisa avalia o uso da vacina para as crianças acima de 3 anos.

“São em torno de 9 milhões de crianças (nessa faixa etária entre 3 e 5 anos), então precisaremos de em torno de 20 milhões de aplicações. Se o Ministério quiser a vacina, em 15 dias estará na porta deles. Provavelmente compraremos as doses já prontas (da Sinovac, na China)”, afirma Covas.

Estrutura

Chamada de Centro de Produção Multiproposito de Vacinas, a nova fábrica tem 10,9 mil metros de área construída, separados em quatro pavimentos.

O local será responsável pela produção de Insumo Farmacêutico Ativo, o IFA — um avanço para o país, que importa boa parte da matéria-prima dos imunizantes utilizados em solo nacional.

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