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Brasil Sem garantia do MDB, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está em busca de outros partidos para viabilizar sua candidatura a presidente da República

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Ao procurar outras legendas, o objetivo de Meirelles é estudar mais opções antes de decidir o que fazer. (Foto: Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está em busca de alternativas para viabilizar seu projeto eleitoral. Percebeu que, se entrar no MDB, terá que esperar meses para saber se será o candidato do partido, ou se o presidente Michel Temer concorrerá à reeleição. Na próxima semana, ele iniciará conversas com quatro legendas menores para avaliar suas chances. Poderia entrar em campanha mais cedo, mas dificilmente teria uma estrutura sólida como a oferecida pelos emedebistas.

Meirelles calcula que Temer poderá adiar até agosto a definição no MDB. Alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal, o presidente indicou ao ministro que sua prioridade é se defender do cerco judicial, e que o controle do partido o ajuda a se proteger.

Ao procurar outras legendas, o objetivo de Meirelles é estudar mais opções antes de decidir o que fazer. Ele tem até 7 de abril para deixar o governo e se filiar a um partido se quiser disputar as eleições. O PRB é uma das siglas que o ministro deverá abordar. O partido controlado pela Igreja Universal do Reino de Deus chegou a oferecer espaço a Meirelles meses atrás, mas as conversas não foram longe. A sensação dos bispos hoje é que o tempo de Meirelles passou.

Pacto de risco

Meirelles vai propor um pacto de risco ao presidente Michel Temer, na tentativa de tornar viável sua candidatura ao Palácio do Planalto. Se Temer aceitar o acordo, Meirelles deixará o comando da pasta na reforma ministerial, prevista para o início de abril, e até o começo de julho fará viagens pelo País, já filiado ao MDB, com o objetivo de se tornar conhecido.

A proposta a ser apresentada pelo ministro é que, se o seu nome não decolar nesse prazo de três meses, ou mesmo se Temer resolver disputar novo mandato, ele retirará a pré-candidatura para apoiar o presidente. Meirelles quer ser candidato, mas avalia que precisa de tempo para expor sua plataforma ao País, “traduzir” a melhoria dos indicadores econômicos em metas sociais e aumentar a popularidade. Seu desejo de concorrer, no entanto, esbarra na possível pretensão de Temer de entrar no páreo.

Com receio de deixar o governo e depois ser “cristianizado” pelo Planalto, o ministro conversou recentemente com o presidente do MDB, Romero Jucá (RR), e decidiu sugerir o acordo a Temer, nos próximos dias. A interlocutores, Meirelles tem dito que, caso não consiga respaldo popular e político, fará campanha para o presidente ou para o postulante que ele avalizar e não retornará à equipe.

As últimas pesquisas de intenção de voto mostram que Meirelles tem no máximo 2% das preferências. Temer, por sua vez, nem chega a esse patamar. Na avaliação dos dois, porém, o que mais importa é o potencial de crescimento daqui para a frente. O ministro encomendou levantamentos qualitativos de opinião para saber o que eleitores esperam do próximo ocupante do Planalto e como as pessoas encaram sua possível candidatura.

Ex-presidente do BC (Banco Central) no governo Lula, Meirelles é filiado ao PSD, mas o ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, chefe do partido, fechou acordo para apoiar o prefeito João Doria (PSDB) ao governo paulista. Em troca, Kassab negocia a vaga de vice na chapa de Doria e, além disso, deve aderir à campanha do governador tucano Geraldo Alckmin à Presidência, rifando Meirelles.

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