Quinta-feira, 01 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 1 de outubro de 2016
O presidente Michel Temer mostrou-se incomodado com as críticas ao projeto que fixa um limite para a expansão dos gastos públicos. Segundo ele, sem reforma fiscal, a recessão se aprofunda, a dívida bruta do governo chegará a 100% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024, o que levaria o País à falência e geraria uma espiral inflacionária.
Embora a proposta de teto restrinja o crescimento de gastos também com saúde e educação, Temer afirmou que o projeto não prejudicará os mais pobres. “Haverá maior flexibilidade para utilização das receitas, preservando os recursos para saúde e educação”, disse. Para Temer, a proposta é essencial para proteger os grupos mais vulneráveis. “Pode parecer uma PEC [proposta de emenda parlamentar] elitizada, mas não é”, ressaltou.
Falando a uma plateia de empresários e convidados na revista Exame, o presidente foi aplaudido quando disse que não temia ser tachado de impopular, em prol do futuro. (Folhapress)